Saturday, October 28, 2006

Salão da Puc coloca pesquisas a prova

A apresentação no Salão de Iniciação Científica da Puc, realmente, pode ser considerada um teste à sua pesquisa. A banca é muito exigente e eles criticam bastante, seja de forma positiva ou negativa.

A apresentação da pesquisa que faço foi feita pela minha colega Gabriela Zago e acredito que ela tenha sido muito boa. A minha participação se resumiu a defesa depois da apresentação frente às perguntas da banca. Depois de assistir alguns trabalhos anteriores resolvi não deixa-la só com aquela banca “exterminadora”.

O motivo de achar que a apresentação da Gabi foi boa está sustentado nas perguntas feitas, já que um dos avaliadores apoiou o nosso trabalho como sendo uma pesquisa que “realmente é iniciação científica” e, também, pela avaliação de outra professora que complementou dizendo que foi importante por identificarmos um problema que ocorre atualmente no webjornalismo brasileiro: o copia e cola de notícias provindas de agências de notícias que estaria homogeneizando a informação na rede.

A pesquisa já havia sido apresentada por nós no Intercom em Brasília e, agora, em Porto Alegre, achamos mais proveitoso pelo fato de ter sido a primeira vez que estávamos defendendo frente a uma banca. Os avaliadores nos sugeriram que aproveitemos os dados para outras análises, já que os nossos números tabulados podem servir de objeto de outros estudos. Outra dica é de que pesquisemos para apontar soluções, o que nos deixou contente, já que estamos dando andamento à nossa pesquisa em Web 2.0, que é tema também do meu futuro mestrado.

À tarde de ontem estive reunido com a Dra. Magda Rodrigues da Cunha, da Puc, para que ela seja minha orientadora nos próximos dois anos em meu mestrado. Esse foi o principal motivo da minha ida a Porto alegre, para apresentar a idéia sobre a linha de pesquisa que desejo seguir e, pelo que percebi, ela se interessou muito em me orientar. Na conversa, vi o quanto é importante a iniciação científica para nos preparar para o mestrado e, principalmente, a leitura que me garantiu referenciar tudo o que falava. Outro aspecto que contribuiu foi os conhecimentos adquiridos com minha professora e orientadora, Raquel Recuero, em que percebi o quanto ela nos mantém informados das últimas tendências em jornalismo digital. Claro que sou suspeito em elogiá-la, mas realmente sua contribuição foi extremamente importante. Visto a quantidade de livros e artigos indicados, sem falar nas aulas relacionadas ao jornalismo digital ministradas por ela.

O trabalho da Raquel com seus orientandos é realmente essencial para a continuidade de nossas vidas acadêmicas. Por isso, deixo a dica para os colegas do curso que ainda irão precisar de orientador e que seguirão a linha de Internet que, antes, conversem com a Raquel.

Agora só falta fazer a prova, pois já consegui convencer alguém a orientar mais uma maluquice minha. Aliás, o que seria das universidades sem seus acadêmicos malucos? :)

Wednesday, October 25, 2006

Entrevista com os candidatos ao governo gaúcho

Yeda e Olívio falam de investimentos, Comércio Exterior e infra-estrutura logística

O segundo turno das eleições está próximo e teremos que escolher os candidatos que irão governar o nosso Estado e pais. Há semanas vinha tentando entrevistar os candidatos ao Piratini para situar os leitores do veículo em que trabalho frente os planos de governo no que diz respeito ao Comércio Exterior e infra-estrutura logística no Rio Grande do Sul. Os temas são específicos para o nosso público, já que o veículo é especializado. Entretanto, indico a leitura a todos, pois esses são os setores que movimentam a economia gaúcha. Por isso, disponibilizo abaixo o link direto à entrevista que conseguimos nesta semana.

http://www.conexaomaritima.com.br/piratini.htm

Uma boa leitora e lembre-se que a escolha agora irá interferir em nossas vidas nos próximos quatro anos, não custa lembrar.

Saturday, October 21, 2006

Faculdade Atlântico Sul tem manhã de mostra científica

A Faculdade Atlântico Sul de Rio Grande, realizou na manhã deste sábado (21), a sua mostra de iniciação científica interna. Mais de 30 trabalhos dos alunos da faculdade foram apresentados através de pôsteres dispostos no saguão principal do seu campus de Administração e Comércio Exterior.

Os trabalhos estavam mais ligados à realidade do comércio exterior e da gestão empresarial, de suas atividades profissionais em específico, do que com a ciência. Mas, através destes trabalhos se pode ver a contribuição que a academia pode proporcionar ao meio profissional. Ou seja, a ciência aliada às técnicas gerencias nos setores administrativos das empresas e do comércio exterior.

Duas pesquisas me chamaram a atenção, uma tinha como problema a realidade das micros e pequenas empresas da cidade que não exportam como na região serrana do Estado. O outro é um estudo, também tendo como objeto a realidade riograndina, que apresenta a necessidade de se explorar mais a distribuição dos modais.

Quanto ao primeiro estudo sou suspeito em falar, pois se trata do trabalho da minha irmã, Camila Balbela Consoni, que integra o grupo. Porém, através da pesquisa deles pude identificar alguns dos obstáculos, enfrentados pelas empresas para poder exportar. A pesquisa apresentou problemas relacionados à falta de informações, dificuldades em financiamentos e, pelo que compreendi na apresentação do pôster, a falta de cultura empreendedora destinada à exportação. Assim, a pesquisa sugere algumas soluções que seriam: a intensificação dos consórcios de exportação; e fomento a conscientização do empresariado riograndino, mostrando as vantagens de se exportar. Como contribuição, acho interessante que esse grupo prepare uma Manual de Exportação no final da sua pesquisa, que se encontra em andamento, para que fosse distribuído aos empresários da cidade para saber como devem se preparar para exportar e elevar o Pib da cidade.

O outro trabalho que me despertou curiosidade foi do grupo que pesquisa o motivo de o modal ferroviário ser pouco explorado na região. De fato o problema não é privilégio só da Metade Sul do Rio Grande do Sul, porém, historicamente, de todo o país. Este grupo identificou alguns fatores políticos e sociais que levam aos brasileiros a preferirem o modal rodoviário. O estudo me pareceu estar no início, pois ainda não apresenta nenhuma consideração. Não cheguei a assistir a apresentação do grupo, mas, certamente, quando concluída, a pesquisa será de grande utilidade como alternativa para se estabelecer o modal ferroviário no país, já que irão apontar as dificuldades que levam as cargas para as rodovias. A sugestão que deixo a esse grupo é que se desenvolva a mesma linha de pesquisa tendo como objeto de estudo outro modal, o hidroviário. O Rio Grande do Sul é um estado privilegiado com sua malha hidroviária e poderá usar esse método de transporte como alternativa e também por, indiscutivelmente, ser o mais econômico e ecológico.

Quanto ao restante dos trabalhos estão todos de parabéns. Assim como a instituição que parece conseguir alcançar um de seus objetivos que é formar pessoas preparadas para desenvolver Rio Grande.

Assim, como visto em postagem anterior, neste blog, a iniciação científica tem contribuição mais do que acadêmica, podendo ensinar também a prática profissional.

Friday, October 20, 2006

Notícias podem ser escritas por cidadão

O novo sistema permite que qualquer um escreva e publique

A Web 2.0 parece estar, realmente, alastrando-se pelo o Brasil. Alguns sites já estavam moldados nas linhas do conceito de O’Reilly. Mas, agora os brasileiros já podem contar com uma site na linha do OhmyNewsInternacional totalmente em português. O novo espaço é o BrasilWiki, em que o repórter é qualquer cidadão que desejar escrever e publicar notícias. O endereço do novo sistema é http://www.brasilwiki.com.br/.

O jornalismo participativo, em que o leitor é quem pauta e produz as notícias, parece estar cada vez mais ocupar a Web.

Thursday, October 19, 2006

Juremir Machado da Silva palestra em pelotas

O professor Juremir Machado da Silva, da Puc-RS, fez uma palestra aos alunos da escola de Jornalismo da UCPel na noite desta quinta-feira (19). O tema da palestra tratava do profissional de jornalismo e o mundo acadêmico.

De forma hilária o professor contou a sua vida como profissional de jornalismo, passando pelos veículos Zero Hora, Folha de São Paulo e Correio do Povo, este último é um dos seus empregos atualmente. O outro trabalho de Juremir é como professor universitário, na Puc, e isso o credencia para tratar do tema proposto à palestra.

Na palestra ele falou que as duas áreas não se fundem em função dos preconceitos das redações e, também, das universidades. Contou que em seu primeiro trabalho o seu editor reclamara que o seu texto estava muito filosófico e que aquilo era para ser trabalhado na universidade. No meio acadêmico, enquanto fazia mestrado, os seus colegas e professores reclamavam que seu texto era pouco teórico. Assim, como até hoje, disse que os veículos preferem passar “besteiras” a dar cultura aos seus leitores e que no meio acadêmico a linguagem é tão confusa e literária que fica inacessível a muitos.

Para Machado os profissionais devem buscar cada vez mais conhecimento e cultura. Ele destacou o fraco vocabulário dos alunos ao entrarem na universidade, por não terem sido estimulados à leitura no tempo da escola. Acredita que só a partir da universidade os alunos passam a perceber o valor que a leitura tem para a construção do conhecimento.

Juremir falou, ainda, da influência que a revista Veja tem sobre a população. Na opinião dele “nenhuma”, pois se tivesse o Lula “não ganharia a eleição”. De fato parece não ter influência alguma. “Há quatro anos a Veja fala mal do governo Lula e, no entanto, lula irá se reeleger”, ressaltou ele. Alias, ele falou que a imprensa brasileira não manipula a opinião pública e justificou com esse exemplo citado.

Disse que um dos motivos segue nas duas áreas, profissional e acadêmica, em busca, também, de melhor remuneração. O que serve como uma boa dica, para os profissionais que se queixam dos seus salários.

As informações passadas pelo professor hoje certamente serão úteis para os futuros profissionais que o curso está formando. Mas, o meu melhor proveito foi o rápido papo que tive com o professor após a palestra, ele deu dicas de orientadores e como devo fazer para garantir uma vaga no mestrado da Puc. :)

Wednesday, October 18, 2006

Só aceito notícia que dá lucro

O compromisso de um veículo de comunicação é levar ao seu público informações de interesse coletivo. Porém, nem todos os veículos pensam da mesma maneira, já que insistem em vincular as “notícias” a serem publicadas com o comercial da empresa.

Nesta semana entrei em contato com a redação de um jornal para saber se uma notícia que havia sugerido havia sido publicada, já que na semana anterior estava de férias e não acompanhei tal jornal. No entanto, a repórter que me atendeu me informara que eu deveria entrar em contato com o departamento comercial que eles me explicariam o porque da informação não ter sido veiculada, ainda. Ela entendeu que aquela informação era notícia, mas que por uma nova norma interna tudo deveria passar pelo departamento comercial.

Enfim, fui transferido direto a tal departamento que me deixou o motivo mais claro. “Agora, só publicamos notícias de quem são nossos parceiros”, disse o gerente. Mas, quem são os parceiros de um jornal afinal. Os leitores ou os anunciantes? O caso é que, pelo o que tenho lido, os veículos de vanguarda, cada vez mais se voltam aos leitores, a fim de garantir sua rentabilidade e compromisso social. Aliás, esse é o grande motivo de um jornal existir. Ou seja, levar notícias de interesse coletivo e não individuais.

Esse problema já é de conhecimento da maioria, só manifesto essa situação para alertar aos “comerciais” dos veículos para tomarem como espelho alguns meios de comunicação, como os europeus, que trabalham voltados para os seus leitores e crescem consideravelmente. Isso contribui ainda para que o meio não fique atrelado a interesses que poderiam acabar até mesmo pautando suas redações. Voltados aos leitores, conseguem veicular notícias de forma mais isenta, de interesse coletivo e, ainda, faturar mais.

Imagino a situação dos profissionais jornalistas que trabalham em empresas nesses moldes, já que eles formaram-se, também, com essa idéia do compromisso com o leitor. Mas, que para garantir seu sustento são obrigados a submeter-se a tais explicações.

Friday, October 13, 2006

Idiotas do copidesque e da objetividade

Lendo o livro A Opinião no Jornalismo Brasileiro, de José Marques de Melo, me deparo com uma citação de Nélson Rodrigues criticando o copidesque e a objetividade de tal maneira que resolvi publica-la aqui. Tirem suas conclusões, considerando que o livro de Rodrigues, de onde a citação foi retirada, é de 1977.

Sim, o copidesque instalou-se como uma figura demoníaca nas redações. (...) Aliás, devo dizer que o copidesque e o idiota da objetividade são gêmeos e um explica o outro (...) E o pior é que, pouco a pouco, o copidesque acabou fazendo do leitor um outro idiota da objetividade. A aridez de um se transmite ao outro. Eu me pergunto, se um dia, não seremos nós cem milhões de copidesque. Cem milhões de impotentes de sentimentos (RODRIGUES apud MELO, 1994, p. 82).
Seríamos, hoje, tais idiotas que ele se referia na época?

Blog irá tratar de Web 2.0

O Jornalismo na Web 2.0 é o tema da minha pesquisa atual que estou trabalhando com a minha colega Gabriela Zago. O tema já foi mencionado em um post anterior que trata de iniciação científica. A nova pesquisa vem evoluindo na medida do possível, já que estou atarefado com o meu trabalho final para a conclusão do curso.

Para essa nova pesquisa criamos um blog, Jornalismo na Web 2.0, em que iremos publicando nosso progresso no assunto. O endereço do novo espaço é http://www.jornalismonaweb2.blogspot.com/.

A minha primeira postagem nesse novo espaço fala de jornalismo e das diferenças entre as áreas da comunicação.

A participação de quem desejar, através de comentários, será aproveitada para a nossa pesquisa. Portanto, sinta-se a vontade para visitar e comentar. :)

Wednesday, October 11, 2006

TCC me faz mudar de endereço

O meu novo endereço é a Universidade Católica de Pelotas, Campus II, BIBLIOTECA.

Pois é, o ano está chegando ao seu fim e está chegando a hora de entregar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Tive algumas dificuldades com o que já havia feito e acabei tendo de reescrever todo o primeiro capítulo. Agora, parece que consegui encontrar a linha e o trabalho está fluindo.

O meu TCC é sobre Gêneros Jornalísticos e pretendo identifica-los na Internet. Para isso, estou fazendo sua classificação e histórico na mídia tradicional. Hoje, encerro essa parte e apresentarei a minha orientadora. Após, farei um histórico da Web e depois identificarei os gêneros da mídia tradicional na rede.

Os Gêneros Jornalísticos são, sucintamente, classificações que diferenciam a forma de produção e mediação de fatos e acontecimentos. O meu trabalho pretende classificar esses Gêneros nos meios jornalísticos tradicionais (impressa, radiofônica e televisiva) e os contrapor com a Internet.

Com isso, poderei identificar se os gêneros dos meios tradicionais podem ser classificados da mesma forma na Internet ou se novos gêneros surgem. As características de interação e de maior participação do leitor na produção de informações, que aparecem em grande grau na rede, poderiam fazer com que novas classificações sejam necessárias.

Mas, antes de se entender essas classificações foi necessário saber porque o homem busca, historicamente, manter-se informado. Por isso, antes, fiz um relato comparando o surgimento do jornalismo com algumas características da Internet. O homem no início do jornalismo queria entender os fenômenos para poder compreender a vida e enfrenta-la. Assim como nos dias de hoje, que o homem se comunica cada vez mais através da Internet para estar inserido nesse processo comunicativo e não ficar para trás.

Sunday, October 08, 2006

Como não comprar um Note Book no Big

Hoje, fui ao Supermercado Big para comprar um Note Book. A minha maratona iniciou às 15h e encerrou com uma negativa frustrante às 20h. O caso é que o Big não aceita mais os cartões de créditos Visa e Mastercard. Agora, para se fazer qualquer tipo de compra parcelada em suas lojas de eletroeletrônicos eles te obrigam a fazer um tal de cartão Hipercard (nunca ouvi falar, mas...). Enfim, fizemos o tal do cadastro que levou todo esse tempo para ser aprovado e o que aconteceu?

O limite do cartão aprovado era de pouco mais de R$ 700,00. Ou seja, impossível de se comprar o computador, alias, com esse valor não dá pra comprar nem uma tevê de 29”. Apesar, de possuir dois cartões que somados os limites atingem mais de R$ 20 mil, o Big não nos concedeu o limite necessário para que a compra fosse efetuada. Levando a última fatura dos cartões, eles até poderiam equiparar o limite, porém isso levaria no mínimo mais um dia.

Moral da história: o Visa e o Mastercard me deixam gastar R$ 20 mil, mas o Big acha que só posso gastar R$ 700. Bom, amanhã vou na Colombo para comprar o tal do computador, lá eles ainda aceitam o cartões que o Big está desprezando. Acho que irão perder clientes.

Mas, enfim não consegui comprar. Pior que precisava do PC para hoje. Foi frustrante L

Ahhhh, esse seria o quinto computador que compraria no Big, sendo o segundo Note Book. Pior pra eles, perderam o cliente. :P

A nova era da Comunicação

No momento em que cada vez mais as pessoas no mundo interagem através da Internet este vídeo faz uma interessante previsão do futuro da rede. O vídeo anuncia como seria a fusão da Amazon com a Google e, ainda, o fim da Microsoft que não consegue competir com as novas ferramentas cada vez mais participativas. Porém, também, faz uma crítica que a rede poderá se tornar sensacionalista.
Vale a pena ver e ter uma idéia para o que estamos migrando com a hibridização dos meios de comunicação.

Saturday, October 07, 2006

BELO TROCO: Google oferece US$ 1,6 bi por You Tube

Há rumores na imprensa internacional de que a Google estaria fazendo uma oferta para a compra do You Tube que, atualmente, enfrenta problemas de direitos autorais. Mais de 100 milhões de vídeos são assistidos diariamente no site. O que justificaria a bagatela de US$ 1,6 bilhão oferecido para a venda. Porém, o valor é considerado baixo por analysts do mercado, já que o caixa da Google supostamente teria atingido os US$ 100 bilhões.

Realmente é um belo troco.