Tuesday, December 19, 2006

ÁGUA: cuide da sua terra Brasil

O calor do verão de costume nessa época do ano demorou a chegar mas veio. A primavera de 2006 foi atípica na maioria das regiões do Brasil. Em algumas delas, a população precisou retomar seus casacos de inverno devido às baixas temperaturas marcadas. Mas, o verão está aí e o calor cada vez mais intenso, prometendo uma boa temporada de férias para as pessoas que ainda têm a possibilidade de aproveitar alguns dias de verão para ir às praias brasileiras. Porém, há de se levantar uma questão muito importante que atinge a todos, em férias ou não, que diz respeito à quantidade reduzida dos reservatórios de água na maioria das regiões.

O mundo em geral passa a viver com a adversidade da falta de água. No Brasil, somos privilegiados na maioria dos estados. No entanto, já há cidades que vivem com o problema constante da falta de água. Como é o caso da região da campanha do Rio Grande do Sul que está há mais de um ano em racionamento constante. Ainda mais, levando-se em conta que a primavera atípica fez com que as chuvas, normalmente intensas nessa época, fossem escassas.

O que podemos ver é que o problema de água já começa a apresentar-se no país em que tudo é abundante, ao menos era há algumas décadas, já que os problemas passam a surgir. Por isso, é preciso que a população comece a conscientizar-se mais quanto aos recursos naturais oferecidos por essa “terra maravilhosa” para que no futuro não seja necessário moldar-se aos costumes europeus, em que a natureza já foi tão prejudicada no ponto de tornar-se irreversível tais desperdícios.

Nesse verão, tenha consciência quando for lavar o carro, molhar a grama, trocar a água da piscina, para que possamos continuar levando as nossas vidas de uma forma tranqüila e saudável. Pois, se nós não cuidarmos do que é nosso, quem irá cuidar.

A França é conhecidíssima no mundo pelos seus costumes gerados pela falta de água. Você já pensou seguir tais costumes em um país tropical como o Brasil?

Por isso, reflita e se conscientize para que não soframos as mesmas conseqüências.

Thursday, December 07, 2006

DEFESA: um momento impar

A banca de defesa ontem foi ótima. Havia algumas questões no meu trabalho que mereciam mesmo uma discussão. Os professores que fizeram parte da minha banca contribuírem muito com suas colocações a respeito dos assuntos abordados.

Mas no final, depois de muito esforço acabou que tirei DEZ e a minha orientadora Raquel Recuero teve grande parte nisso, pois muitas partes elogiadas no trabalho diziam respeito a coisas que ela havia pedido para fazer.

Bom, e como a Gabi mesmo diz que “na minha vida esta vindo tudo em blocos” não poderei me estender muito, pois tenho que voltar daqui a pouco para Porto Alegre para definir o que farei daqui para frente. Quanto a isso voltarei a escrever em postagens futuras, assim como dos assuntos da minha monografia.

Ah, já sou um jornalista graduado e espero poder cumprir em minha profissão o que escrevi na primeira postagem nesse blog, trabalhar com responsabilidade em proveito da coletividade.

Saturday, December 02, 2006

Brasil aos olhos da CNN

A CNN passou uma semana veiculando uma série especial que tinha como tema o Brasil. A série Eye on Brazil: Land of Contrasts ficou no ar até a sexta-feira (1/12) e tomou como referência a cidade do Rio de Janeiro. O assunto é capa do site comunique-se desde ontem e tem gerado polêmica entre os jornalistas brasileiros, já que o país é muito mais que somente o Rio de Janeiro.

A imagem do nosso país no exterior é sempre muito importante para desenvolver o turismo e atrair investidores. Porém, é preciso perceber-se que os norte-americanos, normalmente, vendem uma imagem distorcida dos países da América Latina. Assim, como de outros locais do mundo.

Lembro, nos anos 90, de assistir filmes em que passavam imagens do Brazil. Brazil com "z" mesmo, pois as cenas que lembro de ver nada tinham a ver com a realidade do nosso Brasil. Nos filmes o nosso pais parecia estar tomado por traficantes, prostituição infantil e circos. Sabemos que isso existe e devemos alertarmo-nos, mas não generalizarmos. Pois, no Sul, a situação é bem diferente da do Rio de Janeiro, felizmente melhor.

Não se pode apresentar um país do nosso tamanho tomando-se apenas uma cidade como referência. Aquela realidade [apresentada nos filmes] não ocorre nem no Sul e nem no Rio, não naquela proporção.

Então, cada vez que uma rede estrangeira vem aqui fazer algum documentário desse porte, fico receoso com o que estão mostrando. Alguém já se perguntou qual é a realidade em países como a Colômbia, por exemplo. Será que aquela imagem de selva, cidades em ruínas e traficantes fortemente armados por todos os lados, andando em seus Jeeps como loucos, é o que realmente se passa naquele país.

O documentário da CNN será reprisado neste sábado (2/12), às 13h e 18h, e no domingo (3/12), às 18h. Vale a pena checar qual é a imagem que os gringos estão passando de nós.

Só espero que não seja a de cariocas que passam o dia na praia e levam a vida a base de choop. Pois, na verdade, nem os próprios cariocas levam a vida assim.

Lembre-se daquele velho ditado: “a primeira impressão é a que fica”.

Friday, December 01, 2006

Trânsito maluco

O trânsito na estrada de Rio Grande para Porto Alegre pode ser comparado a um front de guerra, visto tamanha insegurança causada, principalmente, pelo grande movimento de caminhões que se destinam ao porto riograndino e, ainda, de uma estrada estreita que já deveria ter sido duplicada.

No último mês tenho estado nessa batalha em função de alguns compromissos que tenho tido em Porto Alegre e não há se quer uma viagem que não presencie um acidente. A estrada é muito estreita e o movimento intenso. Caminhoneiros não respeitam a sinalização e ultrapassam em qualquer lugar. A propósito, sinalização que parece estar errada em muitas curvas em que segunda as fachas no meio da pista é permitida a ultrapassagem, no entanto deveriam proibir.

Ontem presenciei mais um acidente, várias ambulâncias e carros destruídos. Porém, isso foi logo no início da viagem. A partir daí, tive de iniciar uma luta para que caminhões não passassem por cima de mim. Os caminhões estão cada vez mais rápidos e perigosos. Alguns, pareciam realmente malucos descontrolados.

A estrada deveria ser duplicada, visto tamanho movimento, e a fiscalização deveria ser maior, para que os motoristas respeitassem mais as regras de trânsito. Assim, poderíamos ter mais tranqüilidade em viajar e não ficarmos estressados a cada vez que se sai para uma estrada. Afinal, pagamos uma conta cara para isso. São 10 pedágios para quem vai e volta de Porto Alegre.

O transporte ferroviário seria outra solução para desafogar as estradas brasileiras. Porém, nem a imprensa parece preocupar-se com isso. São raras as reportagens que lemos e falam a respeito do assunto. Isso, contribuiria principalmente para resguardar a vida das pessoas que precisam viajar a trabalho ou apenas saem a lazer e podem não voltar.

É triste, mas é a realidade a que somos submetidos a enfrentar.

Nessas condições, desejo apenas uma coisa aos viajantes:

SORTE...

Wednesday, November 29, 2006

Atenção: novo dia para a banca

A minha banca não será mais na segunda-feira (4), foi transferida para a quarta-feira (6), às 19h. Portanto, aqueles que eu convidei e pretendiam ir continuarei esperando na quarta.

A banca é pública e qualquer pessoa que também quiser assistir pode ficar a vontade, porém logo aviso que falo muito, mas não se preocupem já que não posso passar dos 20 minutos.

Ainda continuo postando informações sem muita importância, mas como abaixo falei da banca e convidei algumas pessoas, me senti na obrigação de avisar da mudança.

Monday, November 27, 2006

Quem é vivo aparece

Pois é, após semanas totalmente malucas, sem dormir em que estudei para uma prova de mestrado, enquanto terminava a minha monografia, fazia e apresentava os pôsteres no Cic da UCPel, fazia algumas provas que faltava e claro, não esquecendo do trabalho diário na revista, voltarei a escrever no blog e tenho boas notícias sobre meus esforços.

A prova mega cruel do mestrado da Puc, em que tinha duas perguntas, uma de cada bibliografia indicada, teve seu resultado publicado hoje e consegui ser aprovado. Fiquei muito contente com isso, já que me esforcei muito mesmo, realmente foram noites sem dormir lendo os livros de Hohlfedt e Baudrillard, mais alguns indicados pela Raquel (orientadora de TCC).

Falando no TCC, a semana em que fiquei estudando para o mestrado me faltou, sem dúvida no final da monografia. Mas, felizmente parece que fiz a escolha certa e tudo deu certo no final. O término do meu trabalho de conclusão de curso foi um pouco conturbado, analisei alguns dados errados e tive pouco tempo de refazer a análise que mal havia feito. Então, tive poucos dias para escrever e analisar muita coisa. Mas, no final, com a ajuda da Raquel pude terminar a tempo. Agora, falta apenas a banca.

A minha defesa é na próxima segunda-feira (4) e a banca é composta pelos professores Fábio Cruz e Manuel Jesus. Acredito que não será uma banca muito fácil, porém nada anormal. Então, espero conseguir transmitir o que venho estudando nos últimos meses. Para mim, a defesa será a melhor parte do trabalho, onde poderei falar de tudo que estudei, pesquisei e conclui.

O tema da monografia, Gêneros Jornalísticos, já foi mencionado neste blog e após a defesa voltarei a postar sobre as teorias estudadas. Verei a possibilidade de disponibilizar o trabalho completo para download para quem quiser entender um pouco do assunto.

A partir da próxima postagem, retornarei a escrever mais sobre temas que julgo ter relevância e que venham a contribuir com alguém, que é o propósito desse blog. Apenas escrevi essa mensagem, relatando esses últimos dias, para que saibam que os nossos esforços e sacrifícios realmente podem nos levar a algum lugar um dia.
Continuarei me esforçando em busca do meu...

Thursday, November 02, 2006

19 days to go

O motivo desta postagem é para justificar as poucas postagens nas últimas semanas. O dia oficial para a entrega da minha monografia é 21 de novembro. Mas, extra-oficial é dia 17, para a orientadora dar a última revisada. Porém, em função de ter que estudar mais para a prova do mestrado da Puc, o meu prazo será antes disso.

O trabalho está na reta final, amanhã termino toda a parte teórica dos gêneros jornalísticos na mídia tradicional, o histórico da Internet e algumas características necessárias para poder sugerir novos gêneros, se é que os identificarei.

No sábado, irei buscar os novos gêneros no meu objeto. Tratá-se de um dia inteiro de notícias da FOLHAONLINE. Escolhi o dia primeiro de novembro e evitei o feriadão já que o número de notícias cai drasticamente nesses dias. Mas, isso irá me causar uma análise de mais de 300 notícias. O que irá gerar, no mínimo, um dia de leitura e classificação do conteúdo nos gêneros opinativo, informativo e interpretativo, essa é a classificação que tomei como linha depois de três meses de estudo. Os textos que não se enquadrarem em um desses três gêneros serão classificados como novos gêneros que desejo sugerir. Claro, espero encontrar novos e tenho uma forte convicção de que serão encontrados. Domingo, será para iniciar as análises e alterações já sugeridas pela Raquel [orientadora].

O objetivo desse trabalho é perceber que existem novas formas de se fazer jornalismo e deixar o trabalho como contribuição para novos estudos, que poderão aprofundar-se nessas novas tendências, que espero comprovar, para criar novas ferramentas ao aperfeiçoamento da atividade jornalística.

Atividades paralelas:
A vida de estudante, pesquisador e trabalhador é algo totalmente possível. Claro, que todas as outras atividades, como as de lazer, foram suspensas. Mas, no final é muito gratificante e já posso sentir um gostinho de auto-realização. Muitas pessoas contribuem de forma afinca para isso e terão seu reconhecimento no devido tempo.

Mas, já começo a agradecer às pessoas que me ajudam na minha formação, principalmente aos meus pais. Mas, voltando às atividades paralelas, a próxima semana será, ao mesmo tempo em que compensadora, extremamente desgastante. Por isso, abaixo estão algumas das tarefas e o motivo de justificar desde já a não publicação de textos.

Agenda:
Feriadão: monografia;
De segunda a sexta-feira, no horário comercial: editar a próxima edição da Conexão Marítima em Rio Grande;
Quinta-feira (8): apresentação da pesquisa da Copa no CIC da UCPel em Pelotas;
Sexta-feira (9): prova de Legislação em Comunicação em Pelotas;
Sábado (10): Prova do mestrado da Puc em Porto Alegre;
Domingo (11): Prova do Enad do MEC em Pelotas.

Bom, acredito que a minha ausência está justificada e após essa semana maluca irei passar a escrever sobre a minha monografia, em pequenas postagens. Assim, espero continuar seguindo o que disse em minha primeira postagem nesse blog, para deixar alguma contribuição.

Que a minha orientadora não leia essa postagem :p

Saturday, October 28, 2006

Salão da Puc coloca pesquisas a prova

A apresentação no Salão de Iniciação Científica da Puc, realmente, pode ser considerada um teste à sua pesquisa. A banca é muito exigente e eles criticam bastante, seja de forma positiva ou negativa.

A apresentação da pesquisa que faço foi feita pela minha colega Gabriela Zago e acredito que ela tenha sido muito boa. A minha participação se resumiu a defesa depois da apresentação frente às perguntas da banca. Depois de assistir alguns trabalhos anteriores resolvi não deixa-la só com aquela banca “exterminadora”.

O motivo de achar que a apresentação da Gabi foi boa está sustentado nas perguntas feitas, já que um dos avaliadores apoiou o nosso trabalho como sendo uma pesquisa que “realmente é iniciação científica” e, também, pela avaliação de outra professora que complementou dizendo que foi importante por identificarmos um problema que ocorre atualmente no webjornalismo brasileiro: o copia e cola de notícias provindas de agências de notícias que estaria homogeneizando a informação na rede.

A pesquisa já havia sido apresentada por nós no Intercom em Brasília e, agora, em Porto Alegre, achamos mais proveitoso pelo fato de ter sido a primeira vez que estávamos defendendo frente a uma banca. Os avaliadores nos sugeriram que aproveitemos os dados para outras análises, já que os nossos números tabulados podem servir de objeto de outros estudos. Outra dica é de que pesquisemos para apontar soluções, o que nos deixou contente, já que estamos dando andamento à nossa pesquisa em Web 2.0, que é tema também do meu futuro mestrado.

À tarde de ontem estive reunido com a Dra. Magda Rodrigues da Cunha, da Puc, para que ela seja minha orientadora nos próximos dois anos em meu mestrado. Esse foi o principal motivo da minha ida a Porto alegre, para apresentar a idéia sobre a linha de pesquisa que desejo seguir e, pelo que percebi, ela se interessou muito em me orientar. Na conversa, vi o quanto é importante a iniciação científica para nos preparar para o mestrado e, principalmente, a leitura que me garantiu referenciar tudo o que falava. Outro aspecto que contribuiu foi os conhecimentos adquiridos com minha professora e orientadora, Raquel Recuero, em que percebi o quanto ela nos mantém informados das últimas tendências em jornalismo digital. Claro que sou suspeito em elogiá-la, mas realmente sua contribuição foi extremamente importante. Visto a quantidade de livros e artigos indicados, sem falar nas aulas relacionadas ao jornalismo digital ministradas por ela.

O trabalho da Raquel com seus orientandos é realmente essencial para a continuidade de nossas vidas acadêmicas. Por isso, deixo a dica para os colegas do curso que ainda irão precisar de orientador e que seguirão a linha de Internet que, antes, conversem com a Raquel.

Agora só falta fazer a prova, pois já consegui convencer alguém a orientar mais uma maluquice minha. Aliás, o que seria das universidades sem seus acadêmicos malucos? :)

Wednesday, October 25, 2006

Entrevista com os candidatos ao governo gaúcho

Yeda e Olívio falam de investimentos, Comércio Exterior e infra-estrutura logística

O segundo turno das eleições está próximo e teremos que escolher os candidatos que irão governar o nosso Estado e pais. Há semanas vinha tentando entrevistar os candidatos ao Piratini para situar os leitores do veículo em que trabalho frente os planos de governo no que diz respeito ao Comércio Exterior e infra-estrutura logística no Rio Grande do Sul. Os temas são específicos para o nosso público, já que o veículo é especializado. Entretanto, indico a leitura a todos, pois esses são os setores que movimentam a economia gaúcha. Por isso, disponibilizo abaixo o link direto à entrevista que conseguimos nesta semana.

http://www.conexaomaritima.com.br/piratini.htm

Uma boa leitora e lembre-se que a escolha agora irá interferir em nossas vidas nos próximos quatro anos, não custa lembrar.

Saturday, October 21, 2006

Faculdade Atlântico Sul tem manhã de mostra científica

A Faculdade Atlântico Sul de Rio Grande, realizou na manhã deste sábado (21), a sua mostra de iniciação científica interna. Mais de 30 trabalhos dos alunos da faculdade foram apresentados através de pôsteres dispostos no saguão principal do seu campus de Administração e Comércio Exterior.

Os trabalhos estavam mais ligados à realidade do comércio exterior e da gestão empresarial, de suas atividades profissionais em específico, do que com a ciência. Mas, através destes trabalhos se pode ver a contribuição que a academia pode proporcionar ao meio profissional. Ou seja, a ciência aliada às técnicas gerencias nos setores administrativos das empresas e do comércio exterior.

Duas pesquisas me chamaram a atenção, uma tinha como problema a realidade das micros e pequenas empresas da cidade que não exportam como na região serrana do Estado. O outro é um estudo, também tendo como objeto a realidade riograndina, que apresenta a necessidade de se explorar mais a distribuição dos modais.

Quanto ao primeiro estudo sou suspeito em falar, pois se trata do trabalho da minha irmã, Camila Balbela Consoni, que integra o grupo. Porém, através da pesquisa deles pude identificar alguns dos obstáculos, enfrentados pelas empresas para poder exportar. A pesquisa apresentou problemas relacionados à falta de informações, dificuldades em financiamentos e, pelo que compreendi na apresentação do pôster, a falta de cultura empreendedora destinada à exportação. Assim, a pesquisa sugere algumas soluções que seriam: a intensificação dos consórcios de exportação; e fomento a conscientização do empresariado riograndino, mostrando as vantagens de se exportar. Como contribuição, acho interessante que esse grupo prepare uma Manual de Exportação no final da sua pesquisa, que se encontra em andamento, para que fosse distribuído aos empresários da cidade para saber como devem se preparar para exportar e elevar o Pib da cidade.

O outro trabalho que me despertou curiosidade foi do grupo que pesquisa o motivo de o modal ferroviário ser pouco explorado na região. De fato o problema não é privilégio só da Metade Sul do Rio Grande do Sul, porém, historicamente, de todo o país. Este grupo identificou alguns fatores políticos e sociais que levam aos brasileiros a preferirem o modal rodoviário. O estudo me pareceu estar no início, pois ainda não apresenta nenhuma consideração. Não cheguei a assistir a apresentação do grupo, mas, certamente, quando concluída, a pesquisa será de grande utilidade como alternativa para se estabelecer o modal ferroviário no país, já que irão apontar as dificuldades que levam as cargas para as rodovias. A sugestão que deixo a esse grupo é que se desenvolva a mesma linha de pesquisa tendo como objeto de estudo outro modal, o hidroviário. O Rio Grande do Sul é um estado privilegiado com sua malha hidroviária e poderá usar esse método de transporte como alternativa e também por, indiscutivelmente, ser o mais econômico e ecológico.

Quanto ao restante dos trabalhos estão todos de parabéns. Assim como a instituição que parece conseguir alcançar um de seus objetivos que é formar pessoas preparadas para desenvolver Rio Grande.

Assim, como visto em postagem anterior, neste blog, a iniciação científica tem contribuição mais do que acadêmica, podendo ensinar também a prática profissional.

Friday, October 20, 2006

Notícias podem ser escritas por cidadão

O novo sistema permite que qualquer um escreva e publique

A Web 2.0 parece estar, realmente, alastrando-se pelo o Brasil. Alguns sites já estavam moldados nas linhas do conceito de O’Reilly. Mas, agora os brasileiros já podem contar com uma site na linha do OhmyNewsInternacional totalmente em português. O novo espaço é o BrasilWiki, em que o repórter é qualquer cidadão que desejar escrever e publicar notícias. O endereço do novo sistema é http://www.brasilwiki.com.br/.

O jornalismo participativo, em que o leitor é quem pauta e produz as notícias, parece estar cada vez mais ocupar a Web.

Thursday, October 19, 2006

Juremir Machado da Silva palestra em pelotas

O professor Juremir Machado da Silva, da Puc-RS, fez uma palestra aos alunos da escola de Jornalismo da UCPel na noite desta quinta-feira (19). O tema da palestra tratava do profissional de jornalismo e o mundo acadêmico.

De forma hilária o professor contou a sua vida como profissional de jornalismo, passando pelos veículos Zero Hora, Folha de São Paulo e Correio do Povo, este último é um dos seus empregos atualmente. O outro trabalho de Juremir é como professor universitário, na Puc, e isso o credencia para tratar do tema proposto à palestra.

Na palestra ele falou que as duas áreas não se fundem em função dos preconceitos das redações e, também, das universidades. Contou que em seu primeiro trabalho o seu editor reclamara que o seu texto estava muito filosófico e que aquilo era para ser trabalhado na universidade. No meio acadêmico, enquanto fazia mestrado, os seus colegas e professores reclamavam que seu texto era pouco teórico. Assim, como até hoje, disse que os veículos preferem passar “besteiras” a dar cultura aos seus leitores e que no meio acadêmico a linguagem é tão confusa e literária que fica inacessível a muitos.

Para Machado os profissionais devem buscar cada vez mais conhecimento e cultura. Ele destacou o fraco vocabulário dos alunos ao entrarem na universidade, por não terem sido estimulados à leitura no tempo da escola. Acredita que só a partir da universidade os alunos passam a perceber o valor que a leitura tem para a construção do conhecimento.

Juremir falou, ainda, da influência que a revista Veja tem sobre a população. Na opinião dele “nenhuma”, pois se tivesse o Lula “não ganharia a eleição”. De fato parece não ter influência alguma. “Há quatro anos a Veja fala mal do governo Lula e, no entanto, lula irá se reeleger”, ressaltou ele. Alias, ele falou que a imprensa brasileira não manipula a opinião pública e justificou com esse exemplo citado.

Disse que um dos motivos segue nas duas áreas, profissional e acadêmica, em busca, também, de melhor remuneração. O que serve como uma boa dica, para os profissionais que se queixam dos seus salários.

As informações passadas pelo professor hoje certamente serão úteis para os futuros profissionais que o curso está formando. Mas, o meu melhor proveito foi o rápido papo que tive com o professor após a palestra, ele deu dicas de orientadores e como devo fazer para garantir uma vaga no mestrado da Puc. :)

Wednesday, October 18, 2006

Só aceito notícia que dá lucro

O compromisso de um veículo de comunicação é levar ao seu público informações de interesse coletivo. Porém, nem todos os veículos pensam da mesma maneira, já que insistem em vincular as “notícias” a serem publicadas com o comercial da empresa.

Nesta semana entrei em contato com a redação de um jornal para saber se uma notícia que havia sugerido havia sido publicada, já que na semana anterior estava de férias e não acompanhei tal jornal. No entanto, a repórter que me atendeu me informara que eu deveria entrar em contato com o departamento comercial que eles me explicariam o porque da informação não ter sido veiculada, ainda. Ela entendeu que aquela informação era notícia, mas que por uma nova norma interna tudo deveria passar pelo departamento comercial.

Enfim, fui transferido direto a tal departamento que me deixou o motivo mais claro. “Agora, só publicamos notícias de quem são nossos parceiros”, disse o gerente. Mas, quem são os parceiros de um jornal afinal. Os leitores ou os anunciantes? O caso é que, pelo o que tenho lido, os veículos de vanguarda, cada vez mais se voltam aos leitores, a fim de garantir sua rentabilidade e compromisso social. Aliás, esse é o grande motivo de um jornal existir. Ou seja, levar notícias de interesse coletivo e não individuais.

Esse problema já é de conhecimento da maioria, só manifesto essa situação para alertar aos “comerciais” dos veículos para tomarem como espelho alguns meios de comunicação, como os europeus, que trabalham voltados para os seus leitores e crescem consideravelmente. Isso contribui ainda para que o meio não fique atrelado a interesses que poderiam acabar até mesmo pautando suas redações. Voltados aos leitores, conseguem veicular notícias de forma mais isenta, de interesse coletivo e, ainda, faturar mais.

Imagino a situação dos profissionais jornalistas que trabalham em empresas nesses moldes, já que eles formaram-se, também, com essa idéia do compromisso com o leitor. Mas, que para garantir seu sustento são obrigados a submeter-se a tais explicações.

Friday, October 13, 2006

Idiotas do copidesque e da objetividade

Lendo o livro A Opinião no Jornalismo Brasileiro, de José Marques de Melo, me deparo com uma citação de Nélson Rodrigues criticando o copidesque e a objetividade de tal maneira que resolvi publica-la aqui. Tirem suas conclusões, considerando que o livro de Rodrigues, de onde a citação foi retirada, é de 1977.

Sim, o copidesque instalou-se como uma figura demoníaca nas redações. (...) Aliás, devo dizer que o copidesque e o idiota da objetividade são gêmeos e um explica o outro (...) E o pior é que, pouco a pouco, o copidesque acabou fazendo do leitor um outro idiota da objetividade. A aridez de um se transmite ao outro. Eu me pergunto, se um dia, não seremos nós cem milhões de copidesque. Cem milhões de impotentes de sentimentos (RODRIGUES apud MELO, 1994, p. 82).
Seríamos, hoje, tais idiotas que ele se referia na época?

Blog irá tratar de Web 2.0

O Jornalismo na Web 2.0 é o tema da minha pesquisa atual que estou trabalhando com a minha colega Gabriela Zago. O tema já foi mencionado em um post anterior que trata de iniciação científica. A nova pesquisa vem evoluindo na medida do possível, já que estou atarefado com o meu trabalho final para a conclusão do curso.

Para essa nova pesquisa criamos um blog, Jornalismo na Web 2.0, em que iremos publicando nosso progresso no assunto. O endereço do novo espaço é http://www.jornalismonaweb2.blogspot.com/.

A minha primeira postagem nesse novo espaço fala de jornalismo e das diferenças entre as áreas da comunicação.

A participação de quem desejar, através de comentários, será aproveitada para a nossa pesquisa. Portanto, sinta-se a vontade para visitar e comentar. :)

Wednesday, October 11, 2006

TCC me faz mudar de endereço

O meu novo endereço é a Universidade Católica de Pelotas, Campus II, BIBLIOTECA.

Pois é, o ano está chegando ao seu fim e está chegando a hora de entregar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Tive algumas dificuldades com o que já havia feito e acabei tendo de reescrever todo o primeiro capítulo. Agora, parece que consegui encontrar a linha e o trabalho está fluindo.

O meu TCC é sobre Gêneros Jornalísticos e pretendo identifica-los na Internet. Para isso, estou fazendo sua classificação e histórico na mídia tradicional. Hoje, encerro essa parte e apresentarei a minha orientadora. Após, farei um histórico da Web e depois identificarei os gêneros da mídia tradicional na rede.

Os Gêneros Jornalísticos são, sucintamente, classificações que diferenciam a forma de produção e mediação de fatos e acontecimentos. O meu trabalho pretende classificar esses Gêneros nos meios jornalísticos tradicionais (impressa, radiofônica e televisiva) e os contrapor com a Internet.

Com isso, poderei identificar se os gêneros dos meios tradicionais podem ser classificados da mesma forma na Internet ou se novos gêneros surgem. As características de interação e de maior participação do leitor na produção de informações, que aparecem em grande grau na rede, poderiam fazer com que novas classificações sejam necessárias.

Mas, antes de se entender essas classificações foi necessário saber porque o homem busca, historicamente, manter-se informado. Por isso, antes, fiz um relato comparando o surgimento do jornalismo com algumas características da Internet. O homem no início do jornalismo queria entender os fenômenos para poder compreender a vida e enfrenta-la. Assim como nos dias de hoje, que o homem se comunica cada vez mais através da Internet para estar inserido nesse processo comunicativo e não ficar para trás.

Sunday, October 08, 2006

Como não comprar um Note Book no Big

Hoje, fui ao Supermercado Big para comprar um Note Book. A minha maratona iniciou às 15h e encerrou com uma negativa frustrante às 20h. O caso é que o Big não aceita mais os cartões de créditos Visa e Mastercard. Agora, para se fazer qualquer tipo de compra parcelada em suas lojas de eletroeletrônicos eles te obrigam a fazer um tal de cartão Hipercard (nunca ouvi falar, mas...). Enfim, fizemos o tal do cadastro que levou todo esse tempo para ser aprovado e o que aconteceu?

O limite do cartão aprovado era de pouco mais de R$ 700,00. Ou seja, impossível de se comprar o computador, alias, com esse valor não dá pra comprar nem uma tevê de 29”. Apesar, de possuir dois cartões que somados os limites atingem mais de R$ 20 mil, o Big não nos concedeu o limite necessário para que a compra fosse efetuada. Levando a última fatura dos cartões, eles até poderiam equiparar o limite, porém isso levaria no mínimo mais um dia.

Moral da história: o Visa e o Mastercard me deixam gastar R$ 20 mil, mas o Big acha que só posso gastar R$ 700. Bom, amanhã vou na Colombo para comprar o tal do computador, lá eles ainda aceitam o cartões que o Big está desprezando. Acho que irão perder clientes.

Mas, enfim não consegui comprar. Pior que precisava do PC para hoje. Foi frustrante L

Ahhhh, esse seria o quinto computador que compraria no Big, sendo o segundo Note Book. Pior pra eles, perderam o cliente. :P

A nova era da Comunicação

No momento em que cada vez mais as pessoas no mundo interagem através da Internet este vídeo faz uma interessante previsão do futuro da rede. O vídeo anuncia como seria a fusão da Amazon com a Google e, ainda, o fim da Microsoft que não consegue competir com as novas ferramentas cada vez mais participativas. Porém, também, faz uma crítica que a rede poderá se tornar sensacionalista.
Vale a pena ver e ter uma idéia para o que estamos migrando com a hibridização dos meios de comunicação.

Saturday, October 07, 2006

BELO TROCO: Google oferece US$ 1,6 bi por You Tube

Há rumores na imprensa internacional de que a Google estaria fazendo uma oferta para a compra do You Tube que, atualmente, enfrenta problemas de direitos autorais. Mais de 100 milhões de vídeos são assistidos diariamente no site. O que justificaria a bagatela de US$ 1,6 bilhão oferecido para a venda. Porém, o valor é considerado baixo por analysts do mercado, já que o caixa da Google supostamente teria atingido os US$ 100 bilhões.

Realmente é um belo troco.

Wednesday, September 20, 2006

Sistema permite produção de textos coletivos em tempo real

Google está prestes a lançar versão final de sistema que pode revolucionar escrita coletiva

A Google está prestes a disponibilizar a versão final do Writely na Internet. A versão Beta está no ar há algum tempo e já pode ser utilizada para a produção de textos em coletividade. O sistema de escrita e edição tem sua plataforma parecida com os editores de textos tradicionais como o Word e o Open Office. As vantagens são que os textos podem ser escritos em qualquer terminal com acesso à rede dispensando a instalação de um software específico e, ainda, o acesso é gratuito.

O Writely permite escrever um texto em conjunto a outros usuários em tempo real. O sistema é muito eficiente e, inclusive, está preparado para enfrentar as situações em que os usuários estão, instantaneamente, editando o mesmo trecho do texto. Nesses casos, o último usuário a salvar o arquivo recebe uma mensagem da sua versão escrita e já pode copiar e colar para que não perca a sua parte ou, ainda, inserir um comentário dentro do próprio texto, simplesmente teclando as teclas Ctrl+M.

Os textos vão sendo construídos em conjunto possibilitando, também, que os participantes escrevam em tempos diferentes. Para isso, o Writely mantém um histórico de tudo o que está sendo modificado, caso seja necessário recuperar a versão anterior. A qualquer momento pode-se convidar um outro participante a ser colaborador do texto e, ainda, divulga-lo na Internet. O usuário só precisa de convite para poder colaborar com outros textos, caso deseje criar seus próprios textos basta acessar o site http://www.writely.com/ e fazer sua inscrição.

Os arquivos gerados são compatíveis com Word, RTF, Open Office, Html e PDF. Os documentos podem tanto ser salvos nesses formatos como, também, esses formatos podem ser importados para dentro do Writely. Isso permite que trabalhos produzidos anteriormente migrem para o sistema e possibilitem a inclusão de colaboradores. Os convites são feitos através do envio de um e-mail fornecido pelo usuário que deseja convidar um colaborador, assim como se convida alguém para fazer parte do Orkut.

A ferramenta é uma solução para os trabalhos em grupo de alunos universitários. Assim, não seria mais necessário o encontro físico para a produção de um texto em conjunto. Os pesquisadores e produtores em co-autoria também podem beneficiar-se dessa nova tecnologia que estimula a coletividade na construção de trabalhos científicos e acadêmicos.

A Internet tem proporcionado o desenvolvimento de conhecimento em coletividade através de suas ferramentas interativas. Os sistemas permitem uma construção coletiva do conhecimento, proporcionando a efetivação de um raciocínio crítico dos seus usuários. A participação possibilitada pelo alto grau de interação vem contribuindo para tal desenvolvimento.

Os textos possuem cada vez mais contribuição de terceiros, sejam eles através de posts, nos blogs, ou mesmo nas notícias dos veículos tradicionais que já permitem aos seus leitores fazerem comentários. As ferramentas têm suas tecnologias apuradas desenvolvendo sistemas que tornam as trocas de informações, entre os usuários, cada vez mais participativas e velozes. O Writely possibilita esse processo aos interagentes em tempo real.

O que pode ser feito com o Writely?
· Fazer upload de documentos Word, Open Office, RTF, HTML ou texto (ou criar novos documentos do zero).
· Usar o simples editor WSIWYG para formatar os seus documentos, corrigir ortografia, etc.
· Convidar outros usuários para compartilhar os seus documentos (por e-mail).
· Editar documentos online com quem você quiser.
· Ver o histórico de revisão de seus documentos e revertê-los a qualquer versão anterior.
· Publicar documentos on-line para todo mundo, ou orientados somente para quem você quiser.

· Fazer download dos documentos à sua área de trabalho em formato Word, Open Office, RTF, HTML ou ZIP.
· Publicar documentos diretamente no seu blog.

Saiba Mais:
Writely Help Center

Friday, September 15, 2006

Formatura ou festa a fantasia???

As formaturas das universidades estão perdendo, no meu entender, o seu objetivo tradicional. A colação de grau, hoje, não passa de uma caríssima festa. Os professores homenageados são sempre os bonzinhos e nunca aquele considerado carrasco por exigir tanto do aluno que acaba contribuindo muito na formação dos futuros profissionais.

Os alunos menos afortunados acabam ficando de fora, já que a formatura custa, realmente, uma fortuna. Então, aqueles colegas que gostaríamos que estivessem em nossas formaturas são excluídos mais uma vez.

Não sou contra a comemoração, acredito que se deva comemorar, e muito. Mas, também que todos possam participar. As ATCs, ATMs ATAs, são cheias de regras de quem pode ir ou não nos encontros que acabam ficando de fora pessoas importantes em nossa formação, que contribuíram, com amizade, apoio e até mesmo conhecimento.

Amanhã, tenho as fotos da minha “FORTUNAMATURA” e após teremos um churrasco. Alguns colegas e até professores que gostaria de compartilhar esta conquista não estarão presentes, já que só podem participar os FORMANDO$ e professores homenageados. Então, o que espero é que em outras turmas eles reflitam sobre isso, já que na minha é assim.

Enfim, que a festa esteja boa e aqueles que não estiverem presente amanhã saibam que estarão dentro do meu peito para sempre pela grande contribuição proporcionada nessa conquista em minha vida.

Obrigado a todos vocês, e peço aos outros que reflitam...

Microsoft disponibiliza nova versão do Windows para download

A Microsoft liberou para download a sua última versão do Windows. O programa Windows Vista RC1 está disponível para descarga no site da empresa e terá validade até 1º de junho de 2007. A partir dessa data será solicitado ao usuário que faça a instalação da versão final (PAGA).

O portal de apresentação da nova versão está muito bom, e trás várias informações sobre o novo software.

Se você deseja saber se o seu sistema atual é compatível para a nova versão pode fazer o download do Windows Vista Upgrade Advisor RC, porém deve notar as informações abaixo.

Mais informações do software de checagem
The Windows Vista Upgrade Advisor works with 32-bit versions of Windows XP and Windows Vista. It will not work with Windows 98, Windows 2000, or Windows XP Professional x64 Edition.
Here are
answers to some common questions about the Windows Vista Upgrade Advisor RC.
The Windows Vista Upgrade Advisor RC does not collect or send any personal, identifiable data to Microsoft Corporation or third parties.
See the Upgrade Advisor privacy statement for details.

Thursday, September 14, 2006

Novos livros de comunicação são adquiridos pela biblioteca da Ecos

A biblioteca da Escola de Comunicação Social (Ecos) adquiriu mais de 20 novos livros. Os alunos podem contar, agora, com várias obras relacionadas à fotográfica digital, como o Manual de Fotografia Digital, de Tim Daly, com exemplares recentemente lançados, como Teoria do Jornalismo, de Felipe Pena e, ainda, com 1984, o mais famoso romance de George Orwel. As outras publicações tratam de semiótica, cinema, Internet, tevê e rádio.

Os leitores que gostam de clássicos best sellers têm a oportunidade de ler 1984, de Orwel, que conta a história de um mundo dividido em três super-estados. A obra, que solidificou o autor, retrata uma grande guerra disseminada entre esses estados.

O livro de Pena, inovando em estilo científico, é escrito em primeira pessoa e introduz, de forma didática, a história do jornalismo, trata de suas teorias e sugere algumas estratégias para os profissionais atuarem de forma responsável e cívica. A leitura de Teoria do Jornalismo é muito agradável e aconselhável para todos os alunos do curso que têm interesse em entender o funcionamento dos veículos e do porquê das notícias serem como são.

A monografia de Sylvia Moretzsohn virou livro, tamanha forma que ela questiona o tratamento das notícias na Internet versus a velocidade de suas veiculações. A obra da autora, Jornalismo em Tempo Real, alerta para as novas tendências de como se fazer jornalismo, ou mostrando como não se fazer. Ainda, tratando-se de Internet, chega o livro de Sérgio Amadeu da Silveira que fala da miséria na era da globalização. Sua obra, Exclusão Digital, coloca as estratégias para a inclusão digital em setores desfavorecidos da economia atual.

A rádio Jovem Pan tem sua história contada em Jovem Pan: a voz do rádio, de Álvaro de Farias. O radialista conta como a antiga rádio Panamericana se modernizou e sobreviveu no mercado. O conhecimento no rádio é importante para quem deseja fazer telejornalismo que pode contar, também, com a obra Jornalismo na TV, de Olga Curado, que conta o cotidiano desses profissionais. Assim, como os alunos que gostam da arte do cinema que em Cultura da Mídia, de Douglas Kellner, podem adquirir conhecimentos sobre métodos e análises da cultura contemporânea nos filmes.

A fotografia teve uma parcela importante na aquisição dos novos livros. Obras específicas para trabalhos em fotografia digital foram adquiridas. Isso contribui para o aprendizado do aluno, que pode se manter atualizado nas novas tendências tecnológicas. O título Fotografia Digital, de Júlio Preuss, ensina técnicas para a compra do equipamento certo e de como deve ser feita a impressão das fotos. Phoyoshop CS, de Scott Kelbv, tráz explicações para ferramentas do mais famoso aplicativo para o tratamento e manuseio de imagens da atualidade. Outra obra que também fornece segredos do Photoshop é Fotolog e Fotografia Digital, de João Vicente Costa.

Os livros da biblioteca são adquiridos através dos pedidos dos professores. Assim, sempre que o aluno não encontrar um livro, deve pedir ao seu professor que o solicite a sua escola. A dica é dos funcionários da biblioteca, que orientam sempre os alunos para procurarem os professores e a escola quando os livros buscados não são encontrados. As obras são adquiridas, geralmente, nos inícios dos semestres.

Outras obras estão para chegar à biblioteca. Então, por favor, como diz o comercial da MTV: "desligue a tevê e vá ler um livro!"

Obras adquiridas no 2º semestre de 2006
1984, George Orwel
A Arte da Fotografia Digital, André Luis de Alvarenga
A Notícia na TV, Olga Curado
A Religião das Máquinas, Erick Felinto
A Sociedade em Rede, Manuel Castells
Cinema Brasileiro Hoje, Pedro Butcher
Cultura da Mídia, Dougla Kellner
Escola de Fotografia, José Antônio Ramalho e Citché Palacin
Exclusão Digital, Sérgio Amadeu da Silveira
Fotografia Digital, Júlio Preuss
Fotolog e Fotografia Digital, João Vicente Costa
História da Sociedade da Informação, Armand Mattelart
História e Fotografia, Maria Eliza Linhares Borges
Interação e Sentidos no Ciberespaço e na Sociedade, Compós vol. 2
Janelas do Ciberespaço, André Lemos e Marcos Palácios
Jornal Nacional: a notícia na TV, Memória Globo
Jornalismo em Tempo Real, Sylvia Moretzsohn
Jovem Pan: a voz do rádio, Álvaro Alves de Farias
Manual da Fotografia Digital, Tim Daly
O Tempo das Tribos, Michel Maffersoli
Photoshop CS, Scott Kelby
Semiótica Aplicada, Lúcia SantaellaTeoria do Jornalismo, Felipe Pena

Wednesday, September 13, 2006

Iniciação científica é realmente gratificante

Os congressos científicos podem ser mais do que importantes para o nosso conhecimento, eles se tornam gratificantes para alunos, professores e profissionais que se interessam em pesquisas. O Intercom 2006 – Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, realizado na Universidade de Brasília, foi um acontecimento a parte neste ano. Os alunos de graduação, mestrandos, doutorandos, mestres e doutores tiveram a oportunidade, no feriadão de Sete de setembro, de exporem os resultados de suas pesquisas e aperfeiçoarem seus estudos em um evento organizado de forma excelente.

A minha participação este ano foi mais do que como congressista, apresentei em conjunto à Gabriela Zago os resultados de nossa pesquisa, A Produção de Notícias Online na Era da Globalização, no Intercom Júnior. A hipótese que vínhamos trabalhando é de que “o jornalismo da web poderia estar seguindo as tendências da globalização e provocando uma homogeneização da informação através da publicação de textos, provindos das agências de notícias, na íntegra ou sem nenhuma edição”. A experiência de apresentar o trabalho foi excelente e contribuiu de forma expressiva à minha vida acadêmica. Após meses de empenho, com a orientação da professora Raquel Recuero que também apresentou sua pesquisa, pudemos expor o que vínhamos estudando e compartilhar os dados confrontados às teorias e conceitos aprendidos na faculdade. O fato de estarmos estreando em apresentações em congressos fez com que nos preocupássemos tanto com a preparação para a apresentação que, no dia anterior quase não dormimos, até que tudo fosse passado e repassado. Após a apresentação, vendo que havíamos conseguido passar o que desejávamos, sentimos aquela sensação de dever cumprido.

A experiência mostrou que com pesquisas em Comunicação se adquiri domínio em vários assuntos que provavelmente não iríamos aprender em sala de aula. Pesquisa é algo, às vezes, solitário, mesmo que em grupo há momentos em que você passa horas lendo assuntos que jamais leria e pode até pensar que não será proveitoso. Porém, na medida que se vai desenvolvendo, você absorve temas antes inexplorados e, com o tempo, não quer mais parar. A divulgação dos resultados é o ponto auge do trabalho, em que você coloca a teste suas hipóteses e conclusões. Por isso, o medo que se sente em chegar a hora e não saber comprovar algo apresentado é eminente. Mas, quando se encerra, sabe-se que aquilo a algo contribuiu e o mais interessante é que você é o maior beneficiado. Pois, os questionamentos comparados aos outros trabalhos levam a aprimorar a sua própria pesquisa.

O bom é que não se para por aí, já que ao assistir outros trabalhos, como foi o caso da pesquisa do Dr. Alex Primo, outra situação proveitosa em congressos, nos leva a querer explorar outros temas. A apresentação de Alex Primo nos sugeriu outra hipótese que diz respeito à Web 2.0. Assunto de nossa próxima pesquisa que nos levará a apresentações em outros congressos. Dessa vez, já com um pouco mais de experiência, que a partir de agora, também, será compartilhada nesse blog.

O fato é que, como diz a Gabi, foi muito divertido. Valeu guria :)

Tuesday, September 12, 2006

O porquê do escrever

O jornalismo é algo que deve ser levado a sério. A vida nem tanto, apenas levada. Mas, se considerar que para se realizar tudo o que se deseja alcançar devemos ser pessoas integras e verdadeiras, pode-se dizer que levamos a vida um tanto a sério. Assim, pretendo contribuir aqui, às pessoas que desejarem meus textos ler, com um pouco do que aprendo em minha vida profissional e acadêmica.

Os últimos anos me serviram para adquirir aprendizado e experiência para me tornar apto a escrever, interpretar, refletir e, até mesmo, opinar. Experiência essa que ainda me falta, já que a adquirimos com o cotidiano. A cada dia que se vive mais se aprende, portanto começo a escrever para que um dia seja experiente o suficiente para poder olhar para trás e saber que pude contribuir.

O nome do blog Jornalismo de Resistência foi inspirado no livro de Felipe Pena, em que o autor sugere formas de como os profissionais dessa área podem garantir uma informação de qualidade aos seus leitores. Assim, espero aqui puder seguir essa linha e mais do que passar algum conhecimento, adquirir.

Desejo a você, que dispensou do seu tempo para ler, uma boa leitura e, mesmo que esse seja o único texto produzido por mim que leia, desejo apenas que continue lendo outros textos.