Há momentos na vida que merecem ser compartilhados com as outras pessoas. Ontem, saiu o resultado da seleção do mestrado da UFRGS e eu tive a grande felicidade de encontrar o meu nome na lista dos aprovados.
Esse é o segundo ano que estava concorrendo a uma vaga. No ano passado, eu só havia tentado na Puc, onde tenho entrevista agora à tarde. Mas, a minha vaga na UFRGS já está garantida. O que me deixa muito feliz e satisfeito.
Esse resultado muda a minha vida praticamente em tudo e em breve estarei postando sobre tais mudanças. Por enquanto, só gostaria de expressar o meu agradecimento às pessoas que me ajudaram. Principalmente, àquelas que me deram força para superar a não seleção do ano anterior e para tentar novamente.
Obrigado a todos que têm parte nisso e continuaram acreditando em mim. Não citarei seus nomes, mas sabem quem são e digo que a recompensa valeu por todo o esforço de meses.
Friday, December 14, 2007
Fora do ar de alegria
Monday, December 03, 2007
Web 2.0 na sala de aula
A Web 2.0 pode ganhar espaço também no ensino. Hoje, lendo meus feeds encontrei num post uma publicação, com licença Creative Commons, que traz dicas para professores de como utilizar as possibilidades da segunda geração da Web com seus alunos.
O manual passa noções básicas de RSS, Folksnomia, Creative Commons, Tagging, Wikis, Blogs, etc. Chega a explicar rapidamente como escrever o código de um Feed. Depois, ele ensina como utilizar agregadores como o Bloglines e como pode ser usado no ensino. Traz também diversos exemplos e ilustrações para explicar o funcionamento das ferramentas da Web 2.0.
Como o próprio nome diz se tratá de um manual, portanto não espere encontrar conceitos aprofundados, mas certamente tem diversas dicas de como pode ser usado em sala de aula.
O professor que utilizar as ferramentas da Web 2.0 com seus alunos tem a possibilidade de estender do mundo presencial para o virtual as discussões de sala de aula e, ainda, contar com a colaboração de terceiros se desejar compartilhar com toda a rede. Vejo que o uso da Internet nas salas de aula é ainda pouco usado, mas que já há professores preocupados em buscar nas tecnologias de ponta alternativas para enriquecer o conteúdo de suas disciplinas e estimular a participação dos alunos na construção do conhecimento. Aliás, a grande sacada da Web 2.0 é a cooperação.
O manual do professor Quentin D’Souza parece ser uma boa leitura para aqueles que ainda acreditam que a Web 2.0 não passa de uma estratégia de marketing ou para os que nem a conhecem ainda.
A sua leitura vale como conhecimentos básicos!
*Web 2.0 Ideas for Educators, by Quentin D’Souza
Sunday, December 02, 2007
Por que a Internet é utilizada para a interação humana?
Na aula de ontem, do Pós-Graduação que estou cursando, discutia-mos a questão de uma sociedade midiatizada que vivemos na atualidade. O professor que provia o tema era o Dr. Antônio Fausto Neto que tendeciou a focar-se em interação mediada por computador e na emergência de manter-se informado dos mais variados temas que circulam pela rede.
A interação humana na Web é um assunto que tem interessado diversos pesquisadores partindo-se da idéia de que cada vez mais pessoas passam a utilizar de máquinas para estabelecer seus sistemas comunicacionais. A propósito, esse é o nome da disciplina de Fausto no curso, Sistemas Comunicacionais. Nós passamos a utilizar a Web para contatos comuns do cotidiano, antes mantidos exclusivamente de forma presencial. Amigos, famílias, colegas profissionais, clientes e fornecedores passam a utilizar a Internet como um canal de comunicação para manter relacionamentos.
A questão de profissionais, amigos e familiares distantes estarem utilizando a rede para tal fim parece bem óbvio, seja por questões financeiras ou por distância geográfica. Mas, a questão é porque interagentes que estão próximos passam a utilizar a Internet para estabelecer suas relações? Fausto colocou em discussão o resultado de pesquisadores que perceberam que as pessoas não utilizam a rede simplesmente no intuito de explorar as possibilidades de democratização da informação que ela oferece, mas sim pela construção de um eu virtual que faz com que se use da Web para estabelecer novos laços.
Os laços sociais na Internet são também colocados por outra professora do Pós, a Raquel Recuero. Ela relaciona essa questão para justificar a participação dos usuários nas redes de relacionamento como Facebook ou Orkut. Mas, seguindo esse aspecto, pode-se dizer que a busca é tanbém por um capital social na Internet a fim de não se estar excluso dessa sociedade midiatizada.
Há então esses que se utilizam da Web em busca de capital social, mas os outro interagentes estão em busca do que? Por que as pessoas passam a criar relacionamentos na Internet a ponto de levar a público assuntos que antes eram exclusivos da vida privada?
O tema será desenvolvido num estudo que estou iniciando para compreender de forma mais aprofundada as interações mediadas por computador. Mesmo sabendo que diversos autores publicaram sobre isso e já conhecendo alguns, acho necessário desenvolver essa pesquisa para estar bem embasado para um futuro trabalho que venha a fazer num curso mais avançado. Postarei aqui com mais freqüência sobre isso, para compartilhar o avanço do trabalho, já que seus resultados darão origem à minha monografia do Pós.
O outro tema abordado na aula diz respeito à velocidade da informação na rede, da emergência manter-se informado. Nesse aspecto, novas lacunas se abrem em diversas linhas a serem seguidas. Não estarei escrevendo mais a respeito sobre isso nesse momento, mas abaixo referencio uma citação de Muniz Sodré sobre o assunto, para registrar a nossa conversa com Fausto e também para estender a discussão.[A] midiatização é uma ordem de mediações socialmente realizadas – um tipo particular de interações, portanto, a que poderíamos chamar de tecnomediações – caracterizadas por uma espécie de realidade sensível, denominada medium. Trata-se de dispositivo cultural historicamente emergente no momento em que o processo da comunicação é técnica e mercadológica redefinido pela informação, isto é, por um produto a serviço da lei estrutural do valor, também conhecida como capital. (SODRÉ apud MORAES, 2006, p. 20 -21)
Ele aborda a questão da sociedade midiatizada saturada de informações. Os 15 minutos de fama de antigamente não são mais suficientes para a atual conjuntura de uma sociedade midiatizada. Fala de uma “hiperinflação audiovisual” (p. 10) relacionando-a ao mundo globalizado.
BIBLIOGRAFIA
Para quem deseja conhecer mais sobre relacionamentos na Web, Fausto indica os seguintes autores: Christopher Lasch; Anthony Giddens e Gilles Lipovetsky. Deste último ele aconselha a obra A felicidade paradoxal.
Wednesday, November 28, 2007
Desempregado vai ficar quem escreveu essa manchete
Muitas vezes os repórteres nas redações online deparam-se frente à obrigação de publicar suas matérias de forma tão rápida que acabam cometendo deslizes. Mas, o erro foi corrigido tão rápido quanto a matéria foi para o ar. Porém, não o suficiente para a irmã deste blogueiro, que fez o favor de compartilhar conosco.
Monday, November 19, 2007
Incopy possibilita a escrita coletiva na diagramação de veículos impressos e online
A escrita coletiva é um tema que está em pauta desde que as ferramentas da Web passaram a propiciar essa possibilidade. Os computadores em rede possibilitam essa escrita através de sistemas Wikis, como o Google Docs ou o Zoho. Mas, esse elemento pode ser aproveitado também em redações de jornais e revistas desde que os computadores estejam conectados entre si. Mas, o que está em questão não são sistemas como esses citados, mas como o Incopy da Adobe que trabalha integrado com todos os outros softwares da desenvolvedora.
A partir de hoje, estou implantando o sistema na redação da revista em que trabalho e o principal motivo é para, além de agilizar o processo, resolver aqueles problemas que todos os diagramadores se queixam, da falta de texto ou de texto em excesso numa matéria que está sendo diagramada.
O software de diagramação que utilizamos é o InDesign e nele é possível ter uma integração perfeita entre Photoshop Ilustrato e esse Incopy. O Incopy é um sistema bem mais leve que pode ser instalado em máquinas inferiores, o que é importante destacar por normalmente os computadores dos repórteres e revisores não possuem grande performance. Então, o diagramador irá produzir sua página, definir os espaços para textos e imagens seguindo o espelho do editor gráfico. Feito isso, ele irá compartilhar os arquivos para que repórteres e revisores façam suas alterações em suas próprias máquinas. Eles têm acesso apenas aos textos dos arquivos e lá podem escrever e alterar o texto que desejarem.
O legal é que tudo que vai sendo feito fica registrado em uma History List e todos podem acompanhar o processo, inclusive os diretores da empresa jornalística que podem ver o que está sendo produzido.
Então, a partir desse sistema os colaboradores da empresa passam a trabalhar mais integrados na produção de uma mesma matéria, onde todas as funções passam a ser percebidas por todos no momento em que está sendo produzida a reportagem. Pois, o Incopy permite que todos trabalhem ao mesmo tempo num mesmo arquivo.
Certamente, isso poderia ser visto mais como um produto para melhorar o processo de produção de uma empresa. Mas, vejo que há uma certa melhoria no processo de construção de conteúdo, pois o material passa a ser produzido em conjunto e com a colaboração de outros e tudo fica registrado permitindo se ter um histórico do processo.
O sistema é bem simples e não é necessário conhecimento algum de programas de diagramação para utilizá-lo. Em poucos minutos se treina alguém para sua utilização.
Conforme formos obtendo resultados vou postando por aqui. Pois, nossa intenção é mais do que melhorar o processo e sim a qualidade da informação que está sendo passada. Com maior sincronia entre textos e imagem.
Monday, November 12, 2007
Blog aborda tecnologia de ponta
Para quem gosta de estar sabendo das últimas novidades tecnológicas, tenho acompanhado um blog que é bem interessante. Hoje, por exemplo, tem uma postagem lá que vale a pena conferir. Diz respeito às disputas entre o marketing da Apple ironizando os PCs.
O blog é o ubimidia.com
Três comerciais da referida campanha podem ser vistos no próprio site da Apple.
Monday, November 05, 2007
Qual é a melhor comunidade virtual?
As redes sociais na Internet crescem a cada dia e os sistemas de comunidades virtuais responsáveis por elas como, por exemplo, o MySpace, Orkut e Facebox recebem atualizações freqüentes com novidades para estimularem a interação e fomentar o capital social na rede.
Resolvi escrever um pouco sobre isso, pois hoje entrei em mais uma dessas comunidades que é a Facebook. Já sou membro do MySpace e Orkut, mas esta última era a única que vinha acessando, mesmo que apenas de vez em quando. Há ainda outras comunidades com propósitos específicos e bem segmentados que estou cadastrado, como é o caso da comunidade LastFm, que é uma rede de compartilhamento de gostos musicais e que também acesso raramente, ou o Flickr de compartilhamento de fotografias.
As comunidades virtuais para os usuários tem dois principais objetivos bem definidos que são a interação e a criação de um capital social na rede. Lembro das aulas e dos artigos da Raquel que falam muito disso e que me levam a entender o porque das pessoas fazerem parte de tais comunidades. Há também a questão do espaço, daqueles contatos que estão distantes geograficamente, mas que podem ser facilmente encaixados nesses dois objetivos.
Agora, quais são as melhores comunidades virtuais para se conseguir esses propósitos? A resposta parece ser fácil. A comunidade em que a maioria está cadastrado. Mas, porque em alguns países umas comunidades são mais acessadas do que outras? Nos Estados Unidos a comunidade MySpace é a mais procurada enquanto no Brasil o Orkut detém a liderança. Mas, por que os brasileiros tenderam para esse sistema e não para os outros.
O primeiro motivo que consigo ver é a questão do idioma, mas que também não poderia ser considerado como o principal motivo. Pois, como a Gabi me alertou hoje no Gtalk, o Flickr lançou a opção em português e ainda não havia caído no gosto da maioria.
Levanto essa questão, porque indiscutivelmente as comunidades MySpace e essa que entrei hoje, a Facebook, possuem inúmeras opções que parecem que nunca chegarão no Orkut. Como a inserção de diversos aplicativos no perfil do usuário. Mas, porque elas não caem no gosto popular.
O principal motivo que vejo é pela facilidade e padronização que o Orkut possui. O sistema da Google tem as mesmas coisas, nos mesmos lugares, em todos os perfis. As fotos, recados, vídeos, comunidades, são imutáveis para todos os usuários e isso facilita que se encontre o que deseja de cada perfil mais facilmente. No MySpace e Facebook você tem a possibilidade de incluir inúmeras outras funções nos lugares que desejar do seu perfil. Assim, dificilmente há um perfil diferente do outro e isso torna o sistema um pouco mais complexo de ser utilizado, mesmo que seja muito fácil de se incluir qualquer coisa.
Não posso deixar de lembrar que o Orkut recebeu algumas modificações nos últimos meses. Porém, são alterações que continuam sendo estáticas para o usuário. Ainda não se tem o dinamismo de se inserir funções novas no sistema. As fotos, recados e outros detalhes de cada perfil continuam iguais para todos e nos mesmos lugares. Eles apenas inseriram novas funções. O usuário ainda não possui a liberdade de criar a sua própria página na forma que desejar com as funções de aplicativos que são criadas pela própria criadora da comunidade ou por sites de terceiro.
Então, o que posso perceber é que no Brasil as pessoas aceitam mais facilmente um sistema estático e sem muita liberdade do que nos outros países. Enquanto por lá as pessoas fazem questão de um espaço cada vez mais personalizado, por aqui o que se vê são usuários de um sistema pronto e com informações limitadas com pouca liberdade.
Claro que isso é apenas uma verificação simplista e empírica, mas que pelo pouco que já estudei sobre comunidades poderia ser bem exemplificada. A minha preocupação é que a rede nos dá possibilidades de liberdade de expressão que parecem não serem muito aproveitadas pelos brasileiros, quando escolhem um sistema para utilizar por sua facilidade e não por suas possibilidades.
O Orkut está com uma certa queda de usuários, mas que vejo como motivo a saída de pessoas que o estão achando muito popular agora. Há a questão de ser vanguardista na Internet e aqueles que sempre fazem questão de estar na ponta e começam a migrar para tais comunidades com mais opções. Mas, acredito que o grande motivo dessa saída é, também, pelo capital social, para poder dizer que está usando um sistema mais avançado e novo.
Mas, indiferente do motivo, realmente valeu a pena seguir a dica da Gabi de entrar no Facebook, pois tem diversas opções que desconhecia. Só que, também, não sei se irei acompanhar por muito tempo mais essa comunidade, pois a maioria das pessoas continuam no Orkut e o meu maior objetivo com essas comunidade, além de tentar entedê-as, é a interação.
Tomará que as pessoas definam logo uma nova comunidade mais dinâmica do que o Orkut para que possamos ter mais liberdade em nos virtualizar na rede ou que o próprio Orkut pense em mudar.
O ideal seria alguém criar uma comunidade que unisse todas as comunidades. Isso sim seria legal, pois cada um poderia escolher o melhor sistema para si e poder encontrar quem desejasse na rede.
Friday, November 02, 2007
Friday, October 26, 2007
O anoitecer no paraíso natural e da prostituição infantil
Os animais têm um sentido que controla o organismo e que determina quando se está com sono e é a hora de ir dormir. Esse sentido está relacionado diretamente com a luz do dia. Por isso, os passarinhos passam a cantar no início do dia quando os primeiros raios solares surgem. Acontece que tal fenômeno interfere também no homem. Fui perceber isso nessa semana que estive muito mais ao norte do local de onde vivo.
Na verdade, aproveito essa breve explicação para contar um pouco do lugar que estive nessa última semana e a questão do horário do anoitecer foi o que mais estranhei. Estive em Recife a trabalho, já fazia algum tempo que deveria ter ido e nem iria dessa vez. Mas, “infelizmente” tive que ir no lugar de outra pessoa. A Gabi já havia inclusive me cobrado num comentário uma postagem sobre a minha ida na última vez que eu deveria ter ido e que acabou que não fui.
Enfim, em Recife anoitece às 17h30min. Nesse horário é noite fechada já e ainda se está trabalhando. Mas, um pouco antes disso você passa a sentir um sono fora de hora e só percebi que estava relacionado com a luz do dia depois que vi que ocorria todos os dias. Seja por isso ou não, uma cidade que anoitece tão cedo tem uma rotina totalmente diferente. Por lá, em contrapartida, amanhece pouco depois das 4h. Isso faz com que as pessoas iniciem os seus afazeres muito cedo. Então, se você for para Recife, acordar as 6h da manhã e notar que a praia de Boa Viagem está lotada não se assuste, pois é assim todos os dias.
Boa Viagem é a praia mais famosa de Recife, tem prédio realmente milionários que se contrastam, à noite (18h), com a pobreza de pessoas que vivem na rua. Mas, isso ocorre em todos lugares também. Só que lá existem coisas tristes que não estava acostumado a ver. Como a prostituição infantil que tem nesse bairro famoso a sua maior clientela.
O engraçado de Boa Viagem é que você encontra aquele mundo de gente, num calor acima de 30 graus, num mar verde que se funde ao azul do céu no horizonte, e não vê ninguém entrar na água. O problema é que a praia está repleta de placas indicando a proibição de se entrar no mar por culpa dos tubarões. Ouvi diversas histórias de pessoas que perderam seus membros ou morreram em ataques que lembram o filme Tubarão. Mas, sem dúvida nunca havia estado num lugar tão perfeito para se praticar uma caminhada, parar a beira mar sob uma imagem paradisíaca e uma brisa refrescante como na praia de Boa Viagem.
Falando em brisa, quando cheguei lá percebi que havia um vento e tal ventou não parou, aumentou ou diminuiu em nenhum momento. Parece que alguém ligou um ventilador e o deixou ligado numa rede elétrica extremamente estável, pois a velocidade do vento não varia nunca. E que bom que existe tal vento, pois se você parar em um local protegido dele, pode ir se preparando para uma sensação térmica acima dos 40 graus.
Voltando ao Tubarões, parece que eles não existiam em Boa Viagem antes. Pelos relatos que tive por lá, de nativos e sem comprovação cientifica nenhuma, os tubas se mudaram para Boa Viaem depois da construção do Complexo Industrial e Portuário de Suape que foi o que me levou até o Nordeste brasileiro. Mas, isso será tema da minha próxima postagem. Assim como uma outra que falarei de Porto de Galinhas que foi o lugar mais lindo que já estive. Parece que se está no paraíso e olha que eu nem gosto(ava) de praia.
Tuesday, October 02, 2007
Cobertura online da Expocargo 2007
A Revista Conexão Marítima fará a cobertura online da Expocargo deste ano utilizando das últimas ferramentas da Web. As entrevistas feitas no evento serão transmitidas em áudio no site assim que finalizadas. Para isso utilizaremos de podcasts para que se possa aproveitar os últimos recursos da Internet para acompanhar a cobertura. Você pode se inscreva no sistema de feeds¹ de podcasts² da revista para que ele o avise quando há alguma entrevista nova no momento em que ela for para o ar. ¹para isso será necessário que o seu navegador possua sistema de feeds. O Internet Explorer 7.0 e o Firefox possuem este sistema. Você pode ouvir as entrevistas no próprio navegador ou baixar o arquivo em mp3 para o seu próprio computador. Aconselhamos também a utilização do programa iTunes que é um dos melhores players para este fim. O download pode ser feito gratuitamente no site do software. Veja neste exemplo se o seu computador já está habilitado para que você possa aproveitar a cobertura da Expocargo 2007. ²Podcasting é uma forma de publicação de programas de áudio, vídeo, e/ou fotos pela Internet que permite aos utilizadores acompanhar a sua atualização. A palavra "podcasting" é uma junção de iPod - um aparelho que toca arquivos digitais em MP3 - e broadcasting (transmissão de rádio ou tevê). Assim, podcast são arquivos de áudio que podem ser acessados pela internet. Estes áudios podem ser atualizados automaticamente mediante uma espécie de assinatura. Os arquivos podem ser ouvidos diretamente no navegador ou baixados no computador.
Sunday, September 23, 2007
An immersion for to improve the English
This is an exercise, so don't lose your time reading this, OK? And don't be nervous with my mistakes. The comments from this blog are a good space for you help me with my English. Thanks! At this weekend I don't access the Internet because I was in an immersion from my English course. We went for a hotel in São Lourenço' City. It was rain all the time, but it was very good to improve my English. There we couldn't speak in Portuguese, so I stay since Saturday talking with my This was my first experience talking English for more than one hour and it's true that I didn't speak correct, how I On the next year, most specific at January or February, I'll pretend go to Europe to study this language for one month to learn more. Now, after this weekend, I know that I can go collogues colleagues only in English.don't can can't write this post correct, but now I know that I have been learned something at my course and that I can have a conversation with another people.quiet calm. And we will have another immersion at December to learn more, too. I will go and I recommend for my collogues colleagues that couldn't go. But for this time, we're wanting for a beautiful days without rain.
Tuesday, September 18, 2007
Pizza Bacana no Senado
Não cheguei a me manifestar quanto à absolvição de Renan Calheiros das acusações de receber dinheiro de um lobista para o pagamento da pensão da sua namorada ou sei lá como a sociedade tem nomeado. Na verdade, não poderia afirmar que não me manifestei, pois a imagem com a tarja preta publicada no post anterior deixou clara a minha opinião a respeito da impunidade na política brasileira. O que desejo dizer é que não cheguei a escrever, mas depois das notícias de hoje, não posso deixar de falar do tema. O cenário que temos visto no Senado Federal é apático frente a um único homem. A oposição deixa de votar em importantes projetos em represália ao senador que escapou ileso das acusações. Não consigo lembrar quando foi a última vez que o congresso e o senado votaram em alguma questão importante à sociedade. Vejo que os políticos passam mais tempo preocupados em culpar uns aos outros do que simplesmente fazerem o seu trabalho, para que foram eleitos. A corrupção neste atual governo chega a tamanha barbaridade que chegamos a esquecer das reais importâncias que devem ser votadas. A CPMF está para ser aprovada novamente e vejo a população mais preocupada com a namoradinha de Renan do que com a votação desse imposto que viria para a saúde e hoje vai para sabe-se lá onde. Não escreverei mais a respeito, pois havia prometido a mim mesmo que não perderia tempo com tamanha impunidade. Apenas faço um breve relato para alertar que o que realmente importa para nós, que realmente atinge a todos os brasileiros, está passando direto sem que ninguém perceba. Ao menos é o meu sentimento. Pois, já não agüento mais ler e ver pizzas por aí. Nada adianta nesse país dizer-se que tudo termina em pizza se nada se faz a respeito. Dizer simplesmente que isso ocorre é um simples modismo. Vejo que assim como é agora é moda falar bacana, é bacana falar em pizza. Bacana seria as pessoas possuírem mais personalidade e lutarem para que tais políticos fizessem o seu trabalho. Afinal, para o que foram eleitos.
Wednesday, September 12, 2007
Monday, September 10, 2007
Livro sobre Web 2.0 está disponível para download
Seguindo a tendência colaborativa e de democratização da informação, os professores Cristóbal Cobo Romaní e Hugo Pardo Kuklinski, ambos da Universitat Autònoma de Barcelona, estão disponibilizando seu livro que trata de Web 2.0 gratuitamente. A apresentação do livro Planeta Web 2.0. Inteligencia colectiva o medios fast food, que tem por objetivo proteger o leitor de tornar-se um alienado, está disponível no site http://www.planetaweb2.net/ e traz como principais tópicos de abordagem os princípios de O'Reilly.
Sunday, September 09, 2007
Zero Hora revela prejuízos no comércio causados pelo crime
Você já se sentiu desconfortável com o excesso de segurança em algum estabelecimento comercial? Já passou por uma constrangedora situação por culpa do alarme da loja que apitou pelo esquecimento de uma das empacotadoras de tirar a etiqueta de segurança ou ficou sem graça com algum segurança desconfiando de você? Certamente se não passou por situações parecidas provavelmente conhece alguém que já enfrentou situações desse tipo. Mas, até que ponto os proprietários das lojas estão errados em "exagerarem" na sua desconfiança de que alguém irá roubá-los a qualquer momento? Isso me chamou a atenção depois de ler a primeira reportagem de uma série que está sendo veiculada a partir deste domingo (9) no jornal Zero Hora. A série é intitulada de "A ECONOMIA CORROÍDA PELO CRIME" e revela dados alarmantes a respeito dos prejuízos causados pelos assaltos e roubos nos estabelecimentos comerciais gaúchos. Traz histórias tristes de pessoas que perderam tudo o que haviam investido no sonho de um negócio próprio. Como foi o caso de um casal que havia montado uma loja de DVD em Porto Alegre. Depois de acumular suas economias por 10 anos, num único roubo toda a loja foi saqueada obrigando-os a suspender o sonho de trabalhar por conta própria. A reportagem traz ainda os recursos que são investidos em segurança pela rede de farmácias Panvel que poderiam estar sendo investidos em novos postos de trabalho. O crime nesses comércios só não prejudica esses investimentos como faz sumir empregos já existentes. Denuncia ainda todos os impostos que deixam de ser arrecadados pela falta de comercialização das mercadorias roubadas como dos empregos não gerados. A série vai até quinta-feira e pretendo acompanhá-la para poder conhecer um pouco desse mal que assombra o comércio gaúcho. Com isso passo a repensar se os estabelecimentos estão errados em tratar todos como criminosos em potencial. Pois, se uma loja é assaltada ou roubada a cada 30min no Estado como eles poderiam agir diferente. A questão é que, antes de exigirmos melhor tranqüilidade para freqüentarmos os comércios, será necessário exigirmos mais segurança das autoridades, para que não passemos por criminosos em potenciais ou coisa do tipo. Infelizmente, a média generaliza o tratamento que recebemos.
Wednesday, August 29, 2007
Wal Mart, Dow Chemical, CIA e Vaticano podem estar editando a Wikipédia
As empresas e instituições, como Wal Mart, Dow Chemical, CIA e Vaticano foram detectadas como possíveis editores da Wikipédia por um programa desenvolvido pelo estudante californiano, Virgil Griffith, que identifica os computadores onde são feitas as alterações nos textos da enciclopédia on-line. A Wikipédia sugere um espaço para a construção de um conhecimento coletivo sobre qualquer tipo de assunto. O propósito é que voluntários, conhecedores de determinados temas, tenham um espaço para compartilhar o seu conhecimento. Agora, se essas empresas e instituições passam a fazer tais alterações, os textos podem estar sendo manipulados para que suas imagens sejam mantidas. Não duvidava que isso já pudesse ocorrer, mas com essa ferramenta que identificou esses editores "voluntários", fica claro que o cuidado com o que se lê na Wikipédia deve ser redobrado. Veja o trecho abaixo retirado da notícia do site Publico.PT: "Detectou por exemplo que alguém da empresa Dow Chemical apagou uma passagem sobre o acidente de Bhopal, na índia, em 1984, quando foi libertado um gás venenoso de uma fábrica da Union Carbide (agora propriedade da Dow)." Isso mostra que a Wikipédia pode não estar apenas a serviço do cidadão, mas também das empresas que desejam iludi-lo. O crédito da informação é de Jan Alyne Barbosa que fez uma postagem divulgando a descoberta no blog do GJOL.
Tuesday, August 28, 2007
CRIATIVIDADE: campanha de doação de sangue usa Internet como tema
Sunday, August 26, 2007
Second Life não é só um Game
A real utilidade do Second Life parece ainda não estar bem definida. A plataforma surgiu mais parecendo um jogo, o que ainda é para muitos. Ao longo da sua ainda curta existência, as pessoas passaram a utilizá-lo como uma rede social, onde encontram e fazem novos amigos. Mas, em seguida, as empresas e instituições passaram a criar seus espaços no mundo que sugere uma segunda vida, a vida virtual. Nessa segunda vida, as pessoas criam um avatar, que pode ser parecido consigo mesmo ou criam um "boneco" totalmente novo para representar-se no mundo virtual. Não possuo dados estatísticos para afirmar qual das duas tendências é mais seguida. No entanto, trabalharia com a hipótese de que os usuários seguem a primeira linha, de representar-se, pois todos os conhecidos que encontrei por lá (4 pessoas :P) são muito parecidos com a figura real. Mas afinal, qual é a real utilidade desse novo mundo? Destaquei a questão das pessoas virtualizarem sua própria imagem através dessa plataforma, por julgar importante para as primeiras conclusões que tenho a respeito do Second Life. Vejo que seria errado dizer que é um jogo, pois no mínimo seria uma rede social, já que se pode interagir, formar amigos, fazer-se contatos profissionais e acadêmicos. Pode-se dizer que para alguns não passa de entretenimento, mas há quem leve a coisa a sério, tanto que gastam dinheiro para ter mais possibilidades, como construir espaços, adquirir produtos, oferecer serviços etc. Então, o uso que a pessoa dá ao Second Life será o que irá determinar qual é a sua real finalidade. Nos meus primeiros passeios pelo mundo virtual apenas explorei de forma a satisfazer a minha curiosidade e aprender as funcionalidades do sistema. Mas, logo senti a necessidade de encontrar alguma finalidade produtiva no Second Life. Foi quando passei a procurar por universidades, centros de pesquisa e locais famosos que desejava conhecer. Encontrei dois lugares muito interessantes, onde pude comprovar que o uso dessa plataforma pode ser mais do que uma simples rede social ou mesmo jogo. O primeiro local a que me refiro é a Universidade de Aveiro, de Portugal, onde se encontra diversas informações da instituição, como de congressos, das pesquisas desenvolvidas, links para outros centros de pesquisa, também no Second Life, e até mesmo uma oferta de emprego numa divulgação de um concurso que a Universidade está promovendo para a contratação de três professores. O meu objetivo na visita era encontrar avatares por lá que pudessem me fornecer informações sobre alguns cursos daquela instituição, mas infelizmente não havia ninguém, acredito que devido ao fuso horário. Voltarei para fazer contatos e obter informações em outra oportunidade. Mas, o que fica claro nesse exemplo é que o uso que dei ao Second Life foi acadêmico e não para um jogo ou simplesmente manter uma rede social. A NASA possui uma ilha no Second Life, onde apresenta seus centros de pesquisa, brinda seus visitantes com um museu espacial e parece estar formando um centro de treinamento. No mundo tecnológico dos astronautas, o uso de simuladores é o que garante o treinamento para o sucesso das suas operações. Se isso for realmente realizado, todos poderão passar pelos treinamentos dos astronautas. Claro que isso não parece ter muita utilidade, pois no que me interessaria saber pilotar um ônibus espacial se nunca entrarei num. Mas, pode-se ver que é possível utilizar-se o sistema para treinamentos e aprendizado. O que dá outra utilidade ao Second Life. Vejo grandes possibilidades para o Second Life, tanto acadêmicas como profissionais, ou até mesmo para a manutenção de uma rede social que ao interagir pode dividir conhecimento de culturas e manter discussões sociais. Isso já era possível em outras plataformas, mas esse sistema parece tornar mais fácil a interação e sem dúvida é muito mais atrativo. É muito melhor conversar-se com outro avatar, que faz gestos, emite sons, do que se passar horas olhando para uma janela de chat. Assim como será muito mais atrativo se assistir uma palestra podendo ver as pessoas presentes e o próprio palestrante do que simplesmente ouvi-lo e vê-lo. Não continuarei postando muito por aqui a respeito das minhas visitas ao Second Life, pois estou enviando os meus posts para a Gabi que mantém um blog para depoimento dos avatares. Pode-se visitá-lo clicando aqui e lá já tem duas postagens que fiz, com imagens, falando mais sobre esses dois locais acima mencionados.
Voltando para o passeio da Universidade de Aveiro, lembro de encontrar algumas salas de aula naquele local. Então, certamente eles estão se preparando, se é que já não o fazem, para disponibilizar aulas virtuais através da plataforma. Esse uso para o ensino não foi nenhuma novidade em minha visita. Pois a Gabriela já havia me falado muito do seu projeto experimental com a Alessa, que será uma palestra online [link needed] no Second Life que terá como tema a Comunicação nesse novo mundo. O que comprova que as pessoas parecem necessitar fugir do ócio e buscam para o Second Life um uso produtivo.
Sunday, August 19, 2007
Friday, August 17, 2007
As pessoas editam as suas vidas através do que falam
A construção do imaginário está relacionada com as trocas entre as vontades do homem e as possibilidades da natureza (DURAND, 1999). O homem quando imagina alguma coisa baseia-se em suas experiências de vida, ou seja, experiências reais. Por isso, o homem quando imagina alguma coisa está relacionando a sua idéia com algo que já ocorreu, ou que desejasse que ocorresse. Por isso, a natureza passa a fazer um importante papel na construção do imaginário, pois a limitação natural é muitas vezes o que nos leva a imaginar alguma coisa. Por exemplo, o desejo humano de voar que cria o super-herói, ou ainda dentro desse campo de imaginação os monstros criados representando os nossos medos das pragas. O estudo da imagem está relacionado com esse imaginário, já que a imagem é "uma coisa (material ou imaterial, natural, registrada ou 'fabricada") que se parece a outra coisa" (JOLY, 1993). Então, a construção dessa representação passa a ser algo totalmente imaginário. Por exemplo, ao ver-se um anúncio publicitário de uma revista está se fazendo a leitura de um produto, que está sendo representado por uma imagem. A pessoa que está vendo a publicidade irá imaginar essa representação que é construída considerando a sua experiência. Esse tema, da representação da imagem preocupa muito gente. Pois, estamos falando da fabricação de uma imagem para representar o real. Por exemplo, quando se está editando uma matéria, o repórter está fabricando uma imagem para representar determinada informação. Nesse ponto é que há a grande crítica da sociedade, pois a construção pode estar sendo manipulada. O repórter pode fabricar a imagem que deseja representar e por isso as edições são tão criticadas. Ele está editando a veracidade dos fatos. A questão foi levantada na aula de hoje de Comunicação Imagética e Design do pós pela professora Elisa Piedras. Após nos apresentar as questões de como é a construção do imaginário e da imagem, ela nos fez refletir da credibilidade das edições que são tão criticadas. Quem não se lembra da famosa edição do debate entre o Lula e o Collor? Dentro desse contexto, de forma genial, a Elisa fez o seguinte questionamento: "As pessoas não editam suas vidas através do que falam?". O exemplo não foi passado com a intenção de se discutir do que é certo ou errado nas edições, ou se as pessoas são ou não sinceras. A questão em relevância nesse momento é a construção da imagem, do imaginário, de como o imaginário está próximo do concreto e quão real é o concreto. Na verdade, seria mais correto dizer de que um lado está o simbólico e do outro o concreto. Pois, se falarmos de real podemos estar caindo no erro de afirmar que o abstrato não é real. Ou seja, uma comunidade abstrata na Web não poderia ser considerada real. Na verdade, ela é real de forma simbólica representada pelo abstrato. Ela não é concreta materialmente, mas existe de forma virtual, abstrata e simbolicamente. O que vale dizer é que para se fazer pesquisa na Web, esses conceitos são extremamente necessários, já que a Internet constrói uma realidade num mundo virtualmente abstrato, onde o imaginário parece não ter limites, porém sempre levando em conta a questão da natureza. Agora, posso entender conceitualmente porque muitas linhas de cursos de pós-graduação, que trabalham com as tecnologias, levam o nome imaginário. *Autores para aprofundar o tema: Barthes, Durand, Rocca, Joly e Baudrilad.
Wednesday, August 15, 2007
Falta de respeito ganha a fama
A sonoplastia brasileira parece ter ganhado a sua última pérola. A música Vai tomar no... da atriz Criz Nicolotti pode até virar CD. A música está sendo vendida para o uso nos celulares e já teria rendido cerca de meio milhão de reais. Isso muito me entristece, pois de tantos artistas desse país que se esforçam para ter seu espaço na popularidade, logo músicas com palavra obscena são as que caem no gosto do público. Convenhamos, que mau gosto. Em minha opinião, o fato apresenta o quanto faz falta a educação nesse país. Dessa vez, educação em todos os sentidos, pois em todas as classes sociais parece fazer sucesso. Então, o problema da falta de cultura no Brasil não é só atrelado à falta de escolaridade. Lembro de uma outra música com palavras pejorativas que fez sucesso, do Gabriel Pensador, que trazia a expressão "filho da p...". Esse cantor tem letras interessantes que criticam problemas relevantes, mas todos parecem ter seus momentos infelizes. Espero que em algum dia a população desse país passe a dar maior valor aos seus reais artistas, para que as pessoas passem a ser mais cultas e, principalmente, respeitosas. Principalmente, na política que perdeu o respeito faz tempo. Há ainda aqueles que acreditam que assim vamos a algum lugar. Haja paciência e que aqueles que incentivam esse tipo de lixo que sejam os que vão tomar no... *a música foi até tema introdutório de um programa do Jô Soares. Mas, nesse caso, confesso que não foi surpresa nenhuma para mim.
Tuesday, August 14, 2007
Trapalhada no Fair Play
Um fato inusitado de fair play ocorreu no jogo entre o Ajax e o Den Haag numa partida de futebol. Depois da queda de um jogador lesionado do Ajax, o jogo foi interrompido pelo time adversário. Quando o jogo retornou, um dos jogadores do Ajax, com a boa intenção de praticar o fair play, devolve a bola para o Den Haag e faz um golaço. Acompanhe no vídeo como foi o desfecho das trapalhadas.
Chego a imaginar o que jogador do Ajax disse depois de fazer o gol. -- "Poo, eu só fui devolver a bola." Hahaha
Correspondência ou propaganda política?
A mídia gaúcha tem dado um bom espaço para o fato de corrupção na aquisição e uso de selos pelos servidores e políticos da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. O senhor Macalão, inclusive, já confessou em depoimento que "tirava" em média R$ 3.000 semanais com a movimentação ilegal. No ano passado, a casa do povo gaúcho gastou a bagatela de R$ 814.031,45. O elevado valor pode ser explicado por ser ano eleitoral. Os deputados têm uma cota para gastar em envio de correspondência que pode ser utilizada para expedição de material promocional das ações dos deputados durante suas gestões. Ou seja, é perfeitamente legal enviar-se um informativo divulgando (leia-se fazendo propaganda) das suas ações. O fato do Macalão ter desviado os selos (leia-se dinheiro público) para proveito próprio ou de alguns deputados é o que menos me incomoda. Pois, a corrupção no Brasil já vem sendo banalizada de tanto que ocorre sem haver punição aos envolvidos. O que me inquieta é essa cota que os deputados possuem para divulgar suas ações (leia-se auto-promoção) com o dinheiro público e ao que parece é perfeitamente legal. A minha preocupação é porque os deputados em exercício possuem duas grandes vantagens em relação aos futuros candidatos às cadeiras na Assembléia. Primeiro, por poderem passar os quatro anos dos seus mandatos fazendo propaganda política, o que é proibido fora do período eleitoral. Segundo, por não terem nenhum custo para isso, já que utilizam da sua cota parlamentar de selos. O questionamento que faço frente dessa realidade é se isso pode ser considerado uso da máquina pública para promover sua campanha política? A minha maior indignação é porque estamos definitivamente precisando de uma renovação dos nossos políticos frente ao grande número de escândalos de corrupção que temos acompanhado na mídia. Mas, parece-me que os deputados atuais já largaram a sua campanha para as próximas eleições no primeiro dia dos seus mandatos. Quando garantiram o recurso para a compra de selos e envio dos seus informativos políticos.
Sunday, August 12, 2007
Quem é melhor professor: O especialista, o mestre ou o doutor?
Há algum tempo, conversava com uma professora sobre a qualidade dos professores universitários e ela me explicou algumas questões que pude comprovar no pós-graduação que estou fazendo. Por ter sido uma conversa particular, não irei divulgar a identidade dela, por se tratar de uma opinião que não sei se desejaria divulgar. Mas, que fique claro que a contestação é dela, que ressalto por ter sido uma ótima percepção em meu entender. Na conversa falávamos dos professores de graduação e das suas titulações, se possuíam mestrado, especialização ou doutorado. A pergunta que fazia era se professores com baixa especialização, até sem mestrado, estariam aptos a lecionar na graduação, se poderiam garantir uma boa qualidade no ensino. Foi nesse momento que, além de confirmar que sim, ela afirmou que poderiam ser ainda melhores do que um mestre ou doutor. O fato é que em cada grau acadêmico as necessidades dos alunos e expectativas dos professores são bem diferentes. Quando um professor está lecionando a graduandos, ele está preparando profissionais, ensinado os conceitos básicos de determinado campo. Ou seja, criando o alicerce intelectual dos seus respectivos alunos. Nesse momento, um professor com muita titulação e, conseqüentemente, um nível teórico superior, pode vir a preparar suas aulas esperando um aprofundamento dos alunos que não estão preparados para tal. Assim, tanto os alunos passam a achar as aulas chatas e complicadas por não possuírem a base, como o professor pode frustrar-se por pensar que não está conseguindo passar o conhecimento. No pós, os professores com maior titulação têm muito mais retorno dos alunos, pois estão mais maduros intelectualmente e, principalmente, têm um nível de leitura mais elevado. O aluno não vai mais à aula para aprender o bê-á-bá e sim preparado, com leituras prévias e com certo domínio dos temas abordados. Com isso, a aula passa a ser mais uma conversa, onde se desenvolve raciocínio crítico. Enquanto isso, o próprio mestre estará desenvolvendo o seu raciocínio ao discutir com os alunos. Há um crescimento mútuo, o que na graduação ocorre mais na parte do aluno. O fato me ocorreu, por ter tido nesse final de semana uma das melhores aulas que já participei, com um professor muito bem preparado, com total domínio do assunto. Pareceu-me mais uma conversa do que uma aula. Claro, que com o professor sendo o nosso guia para a discussão dos temas ali abordados. O mestre em questão foi, também, meu professor na graduação e nesse período eu não gostava das suas aulas, compreendia pouca coisa e era obrigado a recorrer a livros "básicos" para poder aprender o que ele estava tentando passar. Claro, eu precisava da base e não de um tema muito aprofundado em que não entendia nada. Passo a compreender e indagar-me de alguns professores da graduação. Alguns que julgava não terem sidos bons professores. Será que num pós eles não se sairiam bem, de forma excepcional como têm sido as aulas desse meu professor atual? Agora, entendo a que a professora se referia quanto ao nível acadêmico dos professores. Não quer dizer que eles são ruins, mas é que muitas vezes estão nos locais errados. Entretanto, é importante ressaltar que têm professores que são ótimos em qualquer nível, assim como tem outros que não deveriam ensinar nem no jardim de infância. Mas, esse é o sistema educacional brasileiro que ainda precisa evoluir muito, mesmo que já perceba uma grande melhora na qualidade do ensino de uns anos para cá. Bom melhorar mesmo, pois essa é a única solução para o Brasil e mundo: mais educação. Quanto ao meu atual professor, concluo que não era ele quem não estava preparado para as aulas da graduação. O problema era que ele estava preparado de mais e eu de menos.
Wednesday, August 01, 2007
Mídia na mira do PT
A executiva do PT nacional aprovou ontem (31) uma resolução para que os seus militantes, partidários e que ocupam mandatos venham a combater a mídia. Na notícia do site do próprio partido, que também traz o texto completo da resolução, é afirmado que "a campanha de 2008 já começou". Eles alegam que a mídia está aproveitando-se de fatos como o acidente da TAM para ir contra o PT e o governo Lula. Esse episódio muito me preocupa, pois desconheço até que ponto um partido pode convocar seus apartidários e simpatizantes a combaterem um dos meios que é de fundamental importância para a sustentabilidade da democracia. O governo Lula, no meu entender, é até poupado pela mídia. Pois, lembro de governos anteriores, quando não havia tantos escândalos políticos envolvendo corrupção, em que a mídia batia fortemente nos governantes. Essa convocatória do PT me parece um desvio da atenção dos seus próprios militantes da veracidade dos fatos. Independentemente de partido, não me lembro de ter visto tantos escândalos de corrupção no país como nos últimos anos. O país certamente está crescendo e a renda subindo, como é citado na notícia, mas não de forma sustentável como deveria para vir a tornar-se auto-suficiente, com uma economia sólida. O crescimento do Brasil, hoje, é conseqüência da economia globalizada que favorece o nosso país e não só pela política do governo Lula, pois os juros continuam altos e o câmbio desfavorável para a exportação, o que é totalmente prejudicial para um país que deseja crescer. Mas, junto a esse crescimento existe todo um sistema no país que sofre com os gargalos logísticos. As estradas mal condicionadas, portos com problemas de calados, aeroportos que nem é necessário exemplificar, são problemas que atrapalham freqüentemente o PIB nacional. Tirando o fato dos aeroportos, pouco vejo ser noticiado na mídia os outros problemas que são de responsabilidade do Governo Federal. Então, vejo que o PT e o seu governo têm sido de certa forma poupados. Não é preciso muita força para lembra de quanto o problema do apagão energético foi notícia na mídia durante o governo Fernando Henrique. Agora, pouco se vê do apagão logístico do atual governo. Esses são alguns exemplos para que fique claro que o atual governo não tem sido vítima da mídia e sim mais poupado do que pensa ser atingido. Então, utilizar-se de sua militância e ao mesmo tempo iludi-la de que a sua política esteja sendo agredida é o que chamo de "cegueira frente aos fatos". Mas, o que também não poderia ser considerado muito problema num país em que o presidente nunca sabe de nada quando se trata de corrupção no seu alto escalão. Pode ser um exagero, mas só espero que isso não acabe numa Venezuela II, onde parte da população foi iludida a acreditar que a oposição estava sendo prejudicial àquela nação e acabaram caçando a concessão de um dos seus mais importantes veículos de comunicação. Nesse aspecto eu elogio o PT, que quando era oposição fazia um importante e excelente trabalho para o Brasil. Pena que como governo não teve tanto sucesso. Oposição para mim é como a livre concorrência, onde os bons comerciantes a utilizam para diferenciar-se no mercado, positivamente, e que todos os nossos políticos utilizem aquele velho jargão do campo da administração que sugere "tirar-se de um problema uma oportunidade". Esse fato foi notícia também no site comunique-se.
Monday, July 30, 2007
You Tube Acadêmico
Bem legal a iniciativa da USP que criou um You Tube Científico. Nesse projeto, poderão ser publicados na Web vídeos dos experimentos dos acadêmicos de todo o Brasil, pois eles seguiram a política do open source. Através do novo sistema, as universidades poderão divulgar os trabalhos científicos dos seus alunos e passa a ser um excelente instrumento de pesquisa e arquivo. A notícia é do site G1 e o site pode ser acessado clicando aqui.
Friday, June 22, 2007
Internet democratiza ou exclui?
As novas tecnologias permitem uma gama extraordinária de opções para a democratização da informação. As informações disponíveis na rede podem ser acessadas de qualquer local e isso contribui para que as pessoas tenham um acesso a informações que antes eram impossibilitadas devido às restrições geográficas. Ainda relacionado às novas, existem espaços na Web que possibilitam a veiculação de opiniões de quaisquer pessoas. Ou seja, passa a existir na rede um novo espaço de discussão. Mas, essas possibilidades me parecem ser de consentimento da maioria. No entanto, a grande questão é se essas novas possibilidades de democratização da informação realmente podem ser consideradas verdadeiras ao levarmos em conta a Exclusão Digital que há na maioria dos países, principalmente os em desenvolvimento como é o caso do Brasil. Passo a abordar um pouco desse tema estimulado pela aula de hoje do Site do Pós que estou participando, onde a professora Blog da Raquel deixou após a sua brilhante explanação que partiu da discussão da sociedade e a Pós-modernidade falando da era da informação e deixou as seguintes questões: 1. Apesar de novas potencialidades democráticas, as TCIS apresentam o sério problema da exclusão digital da sociedade da informação. A partir do que venho estudando em Comunicação há alguns anos, posso já concluir que a Internet realmente possibilita tal democratização da informação. Penso que a rede permite a criação de espaços para que cidadãos comuns coloquem para o grande público seus pontos de vista e que a partir daí surjam espaços de discussão. Como é o caso dos blogs e dos seus comentários. Os veículos de comunicação tradicionais, como a Folha de S. Paulo por exemplo, tentam cada vez mais poder contar a participação dos seus leitores. Como agora que eles passam a utilizar a mesma estratégia que o Terra usou com o VC Repórter para garantir a sua audiência. Sim, agora há um espaço no site da Folha Online para se enviar textos e imagens relatando fatos para que sejam publicados junto do conteúdo do jornal. Há ainda o site G1 da rede Globo que permite com que seus visitantes façam comentários em algumas notícias, abrindo o espaço para discussão. A partir de todas essas possibilidades parece inquestionável que a Internet veio para democratizar a informação e permitir a participação coletiva da discussão dos temas do cotidiano. Então, a Internet seria o que viria para tornar a Liberdade de Expressão possível a qualquer cidadão. Mas, conforme colocado pelas questões explanadas pela professora, precisamos ser ainda mais críticos, visto que poucos têm acesso a computadores e ainda menos pessoas a Internet. Sendo assim, passo a me perguntar o que acredito também ser questionado por um grande grupo de pessoas que estudam a Comunicação Concordando que a Internet seja o novo espaço para a discussão pública: 1. Se os temas de relevância para a sociedade passam a ser discutidos na rede, não se estaria excluindo da discussão pública todas as pessoas que não têm acesso ao mundo digital? A partir disso, tenho algumas conclusões iniciais. Em minha opinião, para que essa democratização da informação na rede seja algo realmente possível é necessário que todos tenham acesso à rede. A partir daí teríamos realmente um espaço onde as pessoas poderiam publicar suas opiniões e participarem de discussões públicas. Vejo também que a rede o acesso à Internet se torna cada vez mais crucial para que se tenha acesso às informações necessárias para nossas vidas profissionais. Por essa razão, as pessoas que não têm acesso à Internet passam a ser ainda mais excluídas das informações necessárias para suas vidas. Então, a possibilidade de democratização da informação na rede, no meu entender, passa a ser mais uma forma de exclusão social. Ou seja, o que deveria democratizar exclui ainda mais.
2. A exclusão digital é também exclusão da economia digital.
3. A valorização da informação como capital total.
4. A apropriação das tecnologias como forma de uso influencia o modo através do qual as tecnologias são criadas e desenvolvidas.
5. Questão da educação a distância X apropriação.
6. Questões políticas e sociais do digital. Novas possibilidades e novos problemas.
2. Já que para ter acesso à informação é necessário de ter acesso à rede, não se estaria excluindo ainda mais essas pessoas sem contato com a Internet do acesso a informação?
Saturday, June 09, 2007
Não concordo
Os blogs são considerados por muitos como um novo espaço aberto à discussão pública. Os blogueiros estariam postando suas opiniões frente a alguns fatos e aguardando pelos comentários de seus amigos, leitores e internautas em geral, que viriam a fazer comentários opinando a favor, contra ou mesmo mediando frente à postagem dos blogueiros.
Essa questão me chamou a atenção quando estava lendo uma postagem que eu não concordava em um blog que costumo ler com certa freqüência e que de vez em quando faço comentários. Até esse dia então, o que eu lia nesse espaço seguia mais ou menos o que eu pensava. Então, logicamente os meus comentários eram sempre em concordância à opinião apresentada pelo blog. Apenas escrevia com a intenção de complementar com alguma idéia própria, quando julgava necessário que o assunto fosse mais explorado. Mas, confesso que em nenhum momento até então tinha discordado das opiniões apresentadas e que por isso nunca havia tido a necessidade de vir a comentar contrariando tal blogueiro.
Então, ocorreu que não fiz comentário algum. Apenas vi que não concordava com aquilo, mas não publiquei nada para expressar a minha opinião contrária. O fato é que não me senti confortável em publicar contrariando a opinião daquela pessoa por dois motivos: em primeiro lugar, temi a reação que a pessoa poderia ter ao ler minha opinião que ia contra a dela e; em segundo lugar, tive receio de publicar a minha opinião por pensar que também pudesse eu estar totalmente errado.
Normalmente sou muito forte em meus posicionamentos e dificilmente fujo de uma discussão [claro, desde que construtiva], mas isso se for presencialmente. No momento em que a minha opinião estaria ali discordando de alguém, documentada, para qualquer um poder contrariar-me e eu vir a perceber que estava totalmente errado, tive medo de posicionar-me.
A partir daí passei a verificar melhor os comentários dos blogs que eu costumo ler e percebi que quase todos, para não dizer todos, concordam com a opinião do blogueiro e seguem aquela linha de posicionamento de apenas acrescentar algo mais, mas em nenhum momento percebi alguma contrariedade.
O que concluo num primeiro momento é que esse espaço de “discussão” nos blogs é usado apenas para que as pessoas aumentem seus laços sociais e não, efetivamente, usado como um novo espaço para discussão pública. Claro que uma pesquisa aprofundada poderia desbancar facilmente isso que digo, mas é fácil também perceber que isso ocorre com certa freqüência.
Vou analisar isso mais aprofundadamente daqui para frente e voltar a postar a respeito. Pode até ser que mereça uma pesquisa, pois já faz algum tempo que penso em estudar os comentários que são feitos na Internet, sejam em blogs ou mesmo em outros sites que os possibilitam.
Mas, o que passarei a pensar mesmo desde agora é até que ponto eu posso vir ou não fazer comentários discordando. Claro, que essa postagem já deve contrariar o que penso, a partir do momento em que alguém faça um comentário discordando de mim. Mas, caso isso ocorra, peço que me aponte em outro blog o mesmo fato, já que penso que terá grande dificuldade em achar.
Então, você concorda? – Não! Então, me mostra. :p
Sunday, May 27, 2007
Microsoft Office 2007 de cara nova
O novo layout está muito mais clean e funcional. As barras de ferramentas funcionam no mesmo sistema de abas, provavelmente migrados do Firefox e que também já estavam presentes na versão 7 do IE, e seu acesso é muito mais rápido. Nesse aspecto de acesso às ferramentas, a novidade que mais me chamou a atenção foi quanto das funções de formatação de texto. Agora, baste selecionar-se o texto a ser formatado e passar o mouse por cima da se seleção, parando um pouco acima do que foi selecionado, que vai surgindo em transparência uma barra de ferramentas com botões de negrito, itálico, parágrafo, fonte, e todas as outras opções de formatação de texto (Veja figura acima). Ou seja, para quem utilizava os botões das barras de ferramenta para formatar o texto, não é mais necessário mover-se o mouse até em cima e mudar o ponto de visão do texto para a parte superior da tela.
Outra novidade muito boa é que ao se formatar um texto, para se escolher a formatação, ficou mais fácil de visualizar a sua escolha. Pois, você seleciona o texto e vai passando o mouse por cima da nova formatação a ser usada e vai trocando automaticamente a cada uma das opções. Por exemplo, se você quer escolher uma fonte, basta selecionar o texto, clicar na seta para abrir as fontes disponíveis e conforme vai passando com o mouse por cima das fontes ela vai trocando para que você visualize a que virá a escolher (Veja figura acima). Criar-se estilos e utilizá-los também se tornou muito mais fácil com esse sistema de abas e de passar o mouse para escolher qual deseja usar (Veja figura abaixo).
A grande novidade para os blogueiros é que agora o Word tem a opção de escrever-se para postar direto no blog e que basta dar-se alguns cliques que já está no ar. Nessa questão o que me chamou a atenção foi à fidelidade da formatação com o que se está no software de edição com o que vai pro ar, já que em outros sistemas tive grande dificuldade em acertar as fontes e espaçamentos. No Word funcionou tudo corretamente e nenhuma formatação foi alterada. Está postagem, por exemplo, foi feita direta do Word.
Pode ser que com o novo Office eu venha a manter o blog mais atualizado, já que ficou ainda mais fácil postar :p
Saturday, May 26, 2007
Quem é o maior criminoso
Nesta última semana foi desmantelado pela Polícia Federal, em Rio Grande/RS, todo um esquema que fraudava o INSS. Para se ter uma idéia do que as fraudes representavam aos cofres públicos, apenas em 9 casos de aposentadorias por invalides inadequadas o prejuízo chegou a 500 mil Reais.
O caso era relativamente simples, mas chamou a atenção pelo número de envolvidos e, também, por ter se estendido a diversos médicos. Os médicos estavam aposentando por invalidez pessoas que não sofriam de nenhuma doença. Os pedidos eram encaminhados ao INSS através de um perito que, também, fazia parte da quadrilha. O caso já é de conhecimento da maioria das pessoas da região, já que recebeu um bom espaço na imprensa local.
A população ficou estarrecida frente a mais um caso de corrupção no país, só que dessa vez muito próxima a elas. A outra situação que também chocou um pouco foi a de ver médicos sendo presos, algemados em camburãos da PF. Acredito que esse tenha sido a imagem mais forte de ser aceita pela maioria. Pois, não estamos acostumados a ver pessoas desse "nível" intelectual e financeiro sendo presas como bandidos traficantes ou assassinos.
Mas, é importante ressaltar-se essa questão. Pois, tais pessoas em tal nível deveriam dar exemplo e não cometer tais atrocidades ao bolso dos contribuintes. Pois, pelo conhecimento que têm, pelas oportunidades em suas vidas e por suas condições, nada justifica que elas venham a cometer crimes como esses.
Acredito que essas pessoas devam ser presas como traficantes e assassinos. Pois, ao meu entender, elas são os piores bandidos. O crime no Brasil, nas classes menos favorecidas da sociedade, é possivelmente conseqüência da falta de investimentos em educação e desenvolvimento social. Dinheiro esse que falta muitas vezes pelo intenso vazamento de recursos dos cofres públicos pelos corruptos desse país.
Um ótimo exemplo, que pode ser analisado nessa questão de quem é mais criminoso, foi um anúncio institucional sobre drogas e segurança que recentemente foi veiculado na televisão. O VT inicia mostrando um jovem gritando por sua namorada que havia sido baleada em um assalto numa sinaleira. Nesse instante, o filme retrocede até o momento em que o pivete (pequeno marginal) consegue o dinheiro para comprar a arma. O dinheiro era do próprio rapaz que havia comprado droga. Então, a conclusão que se tem é que o próprio jovem foi o financiador do assassinato da sua namorada.
Fico pensando por que as pessoas ficaram tão abaladas ao ver médicos sendo presos. Pois, se o garoto que comprou a droga financiou o crime, os médicos são os ladrões do dinheiro que financia formas preventivas de se cometer crimes.
Monday, April 30, 2007
Se fosse fácil não era bom
A vida deve realmente ser um tipo de teste para entrarmos em algum lugar depois que partimos. Pois, se pararmos para pensar, em nossas vidas há muitas dificuldades a serem passadas a cada ato. No trabalho, nos estudos e em todo o resto sempre fazemos planos que muitas vezes não são realizados. Seja por culpa nossa, ou por não depender de nós.
Mas, “se fosse fácil não era bom”. Ouço muito esta expressão, mas eu não consigo acreditar nela. Pois, quando a vida é mais fácil se está muito mais feliz. A comemoração por se passar em uma prova, resolver um grande problema, é comemorada da mesma maneira para os que tiveram ou não dificuldade. A única diferença é que as pessoas que têm mais dificuldades têm muito mais chance de não conseguir alcançar o seu objetivo.
Gosto, particularmente, de resolver alguns problemas que pareciam impossíveis de serem solucionados. Mas, como a sua solução pode ser melhor que não a necessidade de sua resolução. Pois, se fosse bom, não seriam problemas e não teriam necessidade de solução.
Assim, como há também decisões a serem tomadas que nos levam a ser um pouco menos felizes. A vida nem sempre tem sido tão boa com as decisões que se têm apresentado a mim. Mas, espero que venha a tomar as decisões corretas e que não venha a me arrepender depois.
Por isso, acredito que devemos pensar muito nas nossas atitudes para que não nos arrependamos nos futuro. Quanto aquela expressão, penso totalmente ao contrário.
“Se fosse fácil não era bom.” Mas, se fosse era melhor ainda.
Saturday, April 28, 2007
São Paulo nua e crua
Nesta última semana presenciei o resultado do fim de uma categoria de comunicadores. Falo do fim da mídia externa na cidade de São Paulo. Os painéis, outdoors e fachadas das empresas tiveram de se adequar à nova lei e foram retirados para não causar poluição visual na cidade. Realmente, a lei parece ter sido respeitada por quase todos, pois você não veria mais nenhuma mídia desse tipo nas ruas da capital paulistas não fosse a manutenção de uma única fachada que me soou como um afronto a qualquer brasileiro. As fachadas dos Mac Donald’s continuam lá “intocáveis”.
Agora, surgem duas questões que devemos dar atenção. Qual será afinal o interesse em eliminar a publicidade de São Paulo? Terá mesmo sido pelo motivo da poluição visual? E a grande questão é “Porque o Mac Donald’s continua lá?”.
Outra coisa, nesse assunto, que me chamou a atenção é que todas as propagandas sumiram. Mas todos os painéis (no sentido físico) continuam lá caindo aos pedaços, pois eles não têm mais manutenção. Isso, me gerou um questionamento e uma suposição. Primeiro, por que a prefeitura paulistana não mandou tirar as estruturas também e a suposição está ligada, exatamente, a esse questionamento. Irá a própria prefeitura explorar comercialmente esse espaço?
Mas, então o que vi foi uma cidade nua e com todas as suas “defeituosas saliências” à mostra. Um exemplo disse é quando passei por uma favela que antes ficava escondida atrás dos painéis. Está certo que não devemos deixar de olhar, mas que a cidade está mais feia está. Seja por favelas ou prédios mal cuidados.
Então, é só aguardar para vermos onde isso vai parar e, principalmente, se o Mac Donald’s muda também. Pois não podemos deixar que as nossas empresas (brasileiras) sejam regulamentadas por regras anticonsumistas enquanto as estrangeiras são protegidas.
Monday, March 26, 2007
Blog abandonado, mas novidades vêm aí
Eu sei, não postei, não atualizei a enquete, o blog está abandonado mesmo. Ando meio ocupado no trabalho. Mas, prometo que a partir desta semana retomarei as postagens. Há alguns temas que desejo escrever sobre, como algumas novidades na revista em que trabalho. Amanhã chega a próxima edição da gráfica e falarei do novo layout criado para marcamos a nova periodicidade da publicação que será mensal.
Thursday, March 15, 2007
Click RBS está padronizando ou se preparando para a personalização?
Há algum tempo fala-se em personalização de conteúdo na Web. Alguns sites de veículos estrangeiros, como o Washington Post por exemplo, já se adequaram a este elemento proporcionado pela Internet faz tempo. Mas, os pioneiros foram os agregadores e sempre revolucionários como o Google.
Os sites que permitem personalização possibilitam que o usuário faça da sua página inicial um ambiente próprio, com os seus interesses em destaque. Na página inicial personalizada do Google, por exemplo, pode-se acompanhar o seu próprio e-mail, ter a previsão do tempo da sua cidade, colocar ferramentas de agenda, RSS, entre outras. O legal é que depois pode-se acessar a página inicial de qualquer local com a sua cara.
Isso não é novidade para nenhuma pessoa que esteja acostumada a utilizar a Web de forma um pouco mais avançada. No entanto, para os veículos nacionais parece que não há muita preocupação com tal personalização, já que não conheço nenhum portal brasileiro que possibilite a utilização desse elemento.
O assunto me chamou atenção quando visitava o portal Click RBS e verifiquei que todo o conteúdo do site está disposto num layout padronizado. Ou seja, pela diagramação do site você até fica com vontade de mudar os blocos de lugar. Uma rápida visita no portal já possibilita que se perceba isso.
Então, fiquei na dúvida se o Click não estaria preparando-se para possibilitar aos seus visitantes essa facilidade. O que o tornaria pioneiro no Brasil, falando-se de sites de notícias que estão ligados a veículos de grande abrangência.
Espero que estejam fazendo realmente isso, pois o que se tornaria uma novidade nos sites noticiosos brasileiros de grande abrangência já é de praxe para uma grande parte dos portais estrangeiros.
WHAT IS MYWASHINGTONPOST.COM?
Mywashingtonpost.com is a free on-line feature that enables you to create your own personal page with content from washingtonpost.com. Each time you visit your page, only the content that you care about is displayed! Creating your page is quick and easy. Simply "customize" the areas that interest you from a wide variety of topics:
Headlines Weather Entertainment Sports Comics D.C. Area Traffic
Jobs Lottery My Community Horoscopes Stock Portfolio Favorite Links
(disponível em http://www.washingtonpost.com/wp-srv/mywp/html/FAQ.html#what%20is)
Monday, March 12, 2007
Radiojornalismo: a notícia em primeira mão
O rádio, além da vantagem do imediatismo em passar a informação, tem a possibilidade de ser acompanhado ao fazer-se outras tarefas. A vantagem deste meio de comunicação é que podemos estudar, trabalhar e locomover-se ouvindo notícias que podem estar sendo transmitidas ao mesmo tempo em que os fatos se sucedem. A internet tem essa mesma possibilidade de imediatismo, no entanto não se pode ler um texto e escrever um e-mail ao mesmo tempo. Então, o rádio ainda é um meio que tem um grande diferencial que pode ser explorado pelos profissionais que nele trabalham.
A minha intenção em relatar essa grande vantagem do rádio, que é de conhecimento de todos que estudam ou trabalham em Comunicação, é para falar das rádios da região de Rio Grande. Aqui, existem cerca de quatro rádios que trabalham o jornalismo em sua programação, entretanto vejo que ainda são poucos os programas que utilizam a linguagem jornalística de forma mais apurada. Para se ter uma idéia, há programas que simplesmente lêem as manchetes e notícias dos jornais em vez de estarem em busca dos fatos que eles poderiam estar divulgando em primeira mão.
Um repórter de rádio pode entrar ao vivo a qualquer momento na programação através de um simples telefonema, enquanto a TV necessita da imagem e o jornal esperar o dia seguinte para divulgá-lo. Sei que cada veículo tem o seu papel e importância bem definidos nos meios de informação. Mas, o rádio em especial não tem cumprido tal papel em nossa região. Ao menos, no meu ponto de vista, da forma correta em que poderia estar passando as notícias. Vejo que as rádios daqui estão deixando de explorar o seu principal diferencial.
Há alguns dias, venho em busca de programas de radiojornalismo na cidade de Rio Grande para manter-me informado. Mas, não consigo ficar preso a nenhum deles e acabo sempre na Gaúcha, que é um excelente canal de informação. Infelizmente, acabo me informando mais dos fatos que ocorrem na região metropolitana de Porto Alegre do que das notícias da minha própria cidade. Gostaria de poder ficar sintonizado durante todo o dia em uma rádio daqui, garantindo sua audiência e, principalmente, mantendo-me informado dos fatos da minha cidade. Mas, ao necessitar sintonizar em uma rádio de fora contribuo para que a audiência deles cresça e conseqüentemente seus anunciantes também. O que se torna outro agravo para as rádios de Rio Grande, que perdem mercado para rádios de fora ou até mesmo para os outros meios como jornal e TV.
Acredito, que as rádios da cidade deveriam investir mais em profissionais capacitados. Pois, os poucos programas que vejo que têm melhor qualidade são exatamente aqueles que mantém esses profissionais. Pois, essas pessoas conhecem a linguagem, a estudaram e sabem transmiti-la de forma a prender seus ouvintes. Não posso descartar alguns profissionais que mesmo sem formação acadêmica cumprem de forma extraordinária o seu papel. Mas, mesmo contando com esses que aprenderam com os anos de trabalho continuo achando muito reduzido o número de profissionais conhecedores da linguagem que trabalham na cidade.
Vejo que as rádios apenas perdem com isso e, sinceramente, espero que alguma invista em sua programação jornalística para que eu possa poder estar sintonizado nos fatos da minha cidade.
A propósito, ainda estou na busca de bons programas de radiojornalismo por aqui e se alguém conhecer um ficaria grato que me informasse.
Sunday, March 11, 2007
Resultado da enquete anterior
Instalei o serviço de enquetes no blog há uma semana. A enquete será atualizada semanalmente e sempre aos domingos. O resultado da enquete anterior será publicado em seguida da atualização, mesmo que poucas pessoas tenham votado. Nesta primeira foram dois votos, um meu e outro de um leitor. Gostaria de poder comentar, mas com essa mostra não seria correto fazer qualquer análise. Espero no futuro ter um bom número de votos para poder tirar conclusões. Por enquanto só o resultado em respeito a quem votou.
Quem conta a história conta a estória que deseja
A cultura de um povo pode ser vista até o ponto em que ela conhece a sua própria história. A história dos países mais antigos é de conhecimento da maioria das pessoas que concluíram o ensino médio. Pois, quando se está na escola muito se estuda sobre as civilizações que após anos viriam a colonizar os países do “Novo Mundo”.
O estudo dessas antigas sociedades é importantíssimo para compreendermos nossa própria história, já que elas foram as responsáveis em colonizar nossos países e torná-los “civilizados”, como por exemplo Espanha e Portugal que colonizaram a América Latina.
Mas até que ponto vale deixar de conhecer a nossa própria história para estudar essas antigas civilizações. A questão me foi despertada ao assistir a entrevista com Alberto Granados ao falar sobre sua viagem com Ernesto Guevara de La Serna (Che Guevara). O relato da viagem inspirou o filme “Diários de Motocicleta ”, lançado em 2004. No trecho abaixo, retirado da entrevista com Alberto, ele explica um dos motivos que o levou a viajar explorando a América Latina.
A essa justificativa pude ver que realmente estudamos pouco das civilizações que estão mais próximas de nossos países. O que quero dizer é que muito sabemos dos portugueses e espanhóis. Mas, pouco se estuda dos povos que habitavam esse continente antes dos colonizadores.
Assim, fico com o mesmo questionamento feito por Che Guevara. Como seria as civilizações da América Latina se não tivéssemos sido colonizados?
Wednesday, March 07, 2007
Empresário é multada por pagar escola aos funcionários*
Há alguns dias, recebi um e-mail de um colega de trabalho sobre a indignação de um empresário gaúcho que estaria sendo multado por possuir em sua empresa um invejável programa de ensino aos seus funcionários. Desde 1988, a empresa de Silvino Geremia custeia os estudos de qualquer um dos seus funcionários, seja de primeiro, segundo ou terceiro grau e, ainda, de qualquer área. Ou seja, o aperfeiçoamento do funcionário não precisa ser ligado à atividade fim da empresa. Geremia diz que se o seu funcionário estiver satisfeito consigo já será um ganho para a empresa. Fala que se emociona ao assistir a formatura de um membro de sua equipe, pois lembra que veio de família pobre e que não teve a oportunidade de completar seus estudos como gostaria. "Eu apenas gostaria que as pessoas tivessem a oportunidade que eu não tive", manifesta o empresário a sua indignação depois de ter sido multado pelo INSS, por não recolher impostos sobre o ensino que possibilita aos funcionários de sua empresa.
Parece piada, mas é exatamente isso que ocorre. O INSS compreende que o valor pago aos funcionários para estudo deva ser agregado ao salário do funcionário. Ou seja, ele deveria recolher o tributo ao INSS sobre o valor do salário mais o valor do benefício para estudo. O funcionário que desejar participar do programa basta optar a escola e curso que deseja fazer que a empresa paga. Isso estaria gerando outro problema ao senhor Geremia, já que o funcionário que não optar pelo benefício, segundo o INSS, teria direito a equiparação salarial. Ou seja, o funcionário que não quer estudar, mesmo que a empresa pague os custos da escola seria beneficiado com o valor em dinheiro vivo. Claro, isso sim seria um incentivo para que os seu funcionários fossem a escola. O slogan do programa poderia até ser assim: "Se estudar nos pagamos a sua escola, caso contrário entregamos a você o dinheiro que seria gasto".
Então, o governo não consegue dar ensino a toda a população e ainda penaliza quem tenta ajudá-lo? Parece que realmente não há vontade política para que a população tenha maior grau de escolaridade, já que segundo os depoimentos de Geremia há outros casos semelhantes em que as empresas preferiram omitir-se e suspender seus programas para não serem mais multadas. Felizmente, este empresário parece ser um daqueles brasileiros do comercial "sou brasileiro e não desisto nunca", pois disse que continuará com seu programa e que não irá pagar o INSS, mesmo que "seja multado 1000 vezes".
O assunto virou matéria no portal da Exame e lá pode-se encontrar mais informações.
Depois de ficar sabendo disso, fiquei até com medo de que o governo descobrisse que eu sempre financiei os meus próprios estudos em instituições privadas. Já pensou, se inventam que eu deva pagar Imposto de Renda sobre as mensalidades da faculdade que fiz. Parece exagero, mas é exatamente isso o que estão fazendo com a empresa deste cidadão.
Ah, e se eu não tivesse dinheiro para pagar a multa. Será que teria que devolver o diploma???
Brasillllllllll....
*título do e-mail recebido