Monday, February 11, 2008

Web Research no ar

O novo blog está no ar. Visite no endereço:


gilbertoconsoni.com

A partir de agora não postarei mais nesse endereço.

Friday, January 18, 2008

Preparando um novo blog

Estou preparando um novo blog, numa nova plataforma. Os principais motivos que estão me levando a criar esse novo blog são a própria plataforma, que irá me possibilitar a fazer coisas que aqui eram limitadas, e por estar iniciando uma nova fase em minha vida.


Atualmente, estou lendo para a fundamentação teórica da monografia da especialização, em março darei início ao mestrado e irei me dedicar com muito mais tempo à pesquisa. Por esses motivos, acredito que terei muitos temas para escrever a respeito, resultados de pesquisas e críticas de leituras. Isso irá possibilitar postagens mais freqüentes e a minha meta será de no mínimo uma postagem por dia. Vendo o número de postagens desse atual blog pode até parecer uma meta um pouco pretensiosa, mas é que antes não possuía muito tempo para escrever.

O blog já tem nome e endereço - www.webresearch.wordpress.com - que ainda está escondido para ser publicado no dia em que tudo estiver pronto.

Se quiser saber quando estiver pronto, basta mandar um e-mail que eu aviso ou já assine o feed feed://webresearch.wordpress.com/feed.

Valeu e até breve :)

Friday, December 14, 2007

Fora do ar de alegria

Há momentos na vida que merecem ser compartilhados com as outras pessoas. Ontem, saiu o resultado da seleção do mestrado da UFRGS e eu tive a grande felicidade de encontrar o meu nome na lista dos aprovados.

Esse é o segundo ano que estava concorrendo a uma vaga. No ano passado, eu só havia tentado na Puc, onde tenho entrevista agora à tarde. Mas, a minha vaga na UFRGS já está garantida. O que me deixa muito feliz e satisfeito.

Esse resultado muda a minha vida praticamente em tudo e em breve estarei postando sobre tais mudanças. Por enquanto, só gostaria de expressar o meu agradecimento às pessoas que me ajudaram. Principalmente, àquelas que me deram força para superar a não seleção do ano anterior e para tentar novamente.

Obrigado a todos que têm parte nisso e continuaram acreditando em mim. Não citarei seus nomes, mas sabem quem são e digo que a recompensa valeu por todo o esforço de meses.

Monday, December 03, 2007

Web 2.0 na sala de aula

A Web 2.0 pode ganhar espaço também no ensino. Hoje, lendo meus feeds encontrei num post uma publicação, com licença Creative Commons, que traz dicas para professores de como utilizar as possibilidades da segunda geração da Web com seus alunos.

O manual passa noções básicas de RSS, Folksnomia, Creative Commons, Tagging, Wikis, Blogs, etc. Chega a explicar rapidamente como escrever o código de um Feed. Depois, ele ensina como utilizar agregadores como o Bloglines e como pode ser usado no ensino. Traz também diversos exemplos e ilustrações para explicar o funcionamento das ferramentas da Web 2.0.

Como o próprio nome diz se tratá de um manual, portanto não espere encontrar conceitos aprofundados, mas certamente tem diversas dicas de como pode ser usado em sala de aula.

O professor que utilizar as ferramentas da Web 2.0 com seus alunos tem a possibilidade de estender do mundo presencial para o virtual as discussões de sala de aula e, ainda, contar com a colaboração de terceiros se desejar compartilhar com toda a rede. Vejo que o uso da Internet nas salas de aula é ainda pouco usado, mas que já há professores preocupados em buscar nas tecnologias de ponta alternativas para enriquecer o conteúdo de suas disciplinas e estimular a participação dos alunos na construção do conhecimento. Aliás, a grande sacada da Web 2.0 é a cooperação.

O manual do professor Quentin D’Souza parece ser uma boa leitura para aqueles que ainda acreditam que a Web 2.0 não passa de uma estratégia de marketing ou para os que nem a conhecem ainda.

A sua leitura vale como conhecimentos básicos!

*Web 2.0 Ideas for Educators, by Quentin D’Souza

Sunday, December 02, 2007

Por que a Internet é utilizada para a interação humana?

Na aula de ontem, do Pós-Graduação que estou cursando, discutia-mos a questão de uma sociedade midiatizada que vivemos na atualidade. O professor que provia o tema era o Dr. Antônio Fausto Neto que tendeciou a focar-se em interação mediada por computador e na emergência de manter-se informado dos mais variados temas que circulam pela rede.

A interação humana na Web é um assunto que tem interessado diversos pesquisadores partindo-se da idéia de que cada vez mais pessoas passam a utilizar de máquinas para estabelecer seus sistemas comunicacionais. A propósito, esse é o nome da disciplina de Fausto no curso, Sistemas Comunicacionais. Nós passamos a utilizar a Web para contatos comuns do cotidiano, antes mantidos exclusivamente de forma presencial. Amigos, famílias, colegas profissionais, clientes e fornecedores passam a utilizar a Internet como um canal de comunicação para manter relacionamentos.

A questão de profissionais, amigos e familiares distantes estarem utilizando a rede para tal fim parece bem óbvio, seja por questões financeiras ou por distância geográfica. Mas, a questão é porque interagentes que estão próximos passam a utilizar a Internet para estabelecer suas relações? Fausto colocou em discussão o resultado de pesquisadores que perceberam que as pessoas não utilizam a rede simplesmente no intuito de explorar as possibilidades de democratização da informação que ela oferece, mas sim pela construção de um eu virtual que faz com que se use da Web para estabelecer novos laços.

Os laços sociais na Internet são também colocados por outra professora do Pós, a Raquel Recuero. Ela relaciona essa questão para justificar a participação dos usuários nas redes de relacionamento como Facebook ou Orkut. Mas, seguindo esse aspecto, pode-se dizer que a busca é tanbém por um capital social na Internet a fim de não se estar excluso dessa sociedade midiatizada.

Há então esses que se utilizam da Web em busca de capital social, mas os outro interagentes estão em busca do que? Por que as pessoas passam a criar relacionamentos na Internet a ponto de levar a público assuntos que antes eram exclusivos da vida privada?

O tema será desenvolvido num estudo que estou iniciando para compreender de forma mais aprofundada as interações mediadas por computador. Mesmo sabendo que diversos autores publicaram sobre isso e já conhecendo alguns, acho necessário desenvolver essa pesquisa para estar bem embasado para um futuro trabalho que venha a fazer num curso mais avançado. Postarei aqui com mais freqüência sobre isso, para compartilhar o avanço do trabalho, já que seus resultados darão origem à minha monografia do Pós.

O outro tema abordado na aula diz respeito à velocidade da informação na rede, da emergência manter-se informado. Nesse aspecto, novas lacunas se abrem em diversas linhas a serem seguidas. Não estarei escrevendo mais a respeito sobre isso nesse momento, mas abaixo referencio uma citação de Muniz Sodré sobre o assunto, para registrar a nossa conversa com Fausto e também para estender a discussão.

[A] midiatização é uma ordem de mediações socialmente realizadas – um tipo particular de interações, portanto, a que poderíamos chamar de tecnomediações – caracterizadas por uma espécie de realidade sensível, denominada medium. Trata-se de dispositivo cultural historicamente emergente no momento em que o processo da comunicação é técnica e mercadológica redefinido pela informação, isto é, por um produto a serviço da lei estrutural do valor, também conhecida como capital. (SODRÉ apud MORAES, 2006, p. 20 -21)

Ele aborda a questão da sociedade midiatizada saturada de informações. Os 15 minutos de fama de antigamente não são mais suficientes para a atual conjuntura de uma sociedade midiatizada. Fala de uma “hiperinflação audiovisual” (p. 10) relacionando-a ao mundo globalizado.

BIBLIOGRAFIA
Para quem deseja conhecer mais sobre relacionamentos na Web, Fausto indica os seguintes autores: Christopher Lasch; Anthony Giddens e Gilles Lipovetsky. Deste último ele aconselha a obra A felicidade paradoxal.

Wednesday, November 28, 2007

Desempregado vai ficar quem escreveu essa manchete


Muitas vezes os repórteres nas redações online deparam-se frente à obrigação de publicar suas matérias de forma tão rápida que acabam cometendo deslizes. Mas, o erro foi corrigido tão rápido quanto a matéria foi para o ar. Porém, não o suficiente para a irmã deste blogueiro, que fez o favor de compartilhar conosco.

Monday, November 19, 2007

Incopy possibilita a escrita coletiva na diagramação de veículos impressos e online

A escrita coletiva é um tema que está em pauta desde que as ferramentas da Web passaram a propiciar essa possibilidade. Os computadores em rede possibilitam essa escrita através de sistemas Wikis, como o Google Docs ou o Zoho. Mas, esse elemento pode ser aproveitado também em redações de jornais e revistas desde que os computadores estejam conectados entre si. Mas, o que está em questão não são sistemas como esses citados, mas como o Incopy da Adobe que trabalha integrado com todos os outros softwares da desenvolvedora.
A partir de hoje, estou implantando o sistema na redação da revista em que trabalho e o principal motivo é para, além de agilizar o processo, resolver aqueles problemas que todos os diagramadores se queixam, da falta de texto ou de texto em excesso numa matéria que está sendo diagramada.
O software de diagramação que utilizamos é o InDesign e nele é possível ter uma integração perfeita entre Photoshop Ilustrato e esse Incopy. O Incopy é um sistema bem mais leve que pode ser instalado em máquinas inferiores, o que é importante destacar por normalmente os computadores dos repórteres e revisores não possuem grande performance. Então, o diagramador irá produzir sua página, definir os espaços para textos e imagens seguindo o espelho do editor gráfico. Feito isso, ele irá compartilhar os arquivos para que repórteres e revisores façam suas alterações em suas próprias máquinas. Eles têm acesso apenas aos textos dos arquivos e lá podem escrever e alterar o texto que desejarem.
O legal é que tudo que vai sendo feito fica registrado em uma History List e todos podem acompanhar o processo, inclusive os diretores da empresa jornalística que podem ver o que está sendo produzido.
Então, a partir desse sistema os colaboradores da empresa passam a trabalhar mais integrados na produção de uma mesma matéria, onde todas as funções passam a ser percebidas por todos no momento em que está sendo produzida a reportagem. Pois, o Incopy permite que todos trabalhem ao mesmo tempo num mesmo arquivo.
Certamente, isso poderia ser visto mais como um produto para melhorar o processo de produção de uma empresa. Mas, vejo que há uma certa melhoria no processo de construção de conteúdo, pois o material passa a ser produzido em conjunto e com a colaboração de outros e tudo fica registrado permitindo se ter um histórico do processo.
O sistema é bem simples e não é necessário conhecimento algum de programas de diagramação para utilizá-lo. Em poucos minutos se treina alguém para sua utilização.
Conforme formos obtendo resultados vou postando por aqui. Pois, nossa intenção é mais do que melhorar o processo e sim a qualidade da informação que está sendo passada. Com maior sincronia entre textos e imagem.