Tuesday, February 13, 2007

Em tempos de guerra no Rio surge um novo sentimento de segurança no Sul

A criminalidade tem sido um problema que tem atingido todos os brasileiros. Neste ano, muitos estados tiveram seus governos modificados. Ou seja, novos governantes foram escolhidos pelo povo que através do voto mostrou o seu descontentamento com os políticos que vinham gerindo o país.

No Rio Grande do Sul já pode-se perceber nas ruas algumas mudanças drásticas no que diz respeito à segurança pública. A atual governadora, Yeda Crusius, ordenou que os efetivos fossem para as ruas e que formassem um cerco contra o crime de forma dura e constante.

O aumento no número de blitz policial que podemos ver é algo que vem passando um novo sentimento de segurança para a população. Assim como o número de policiais e viaturas que parecem ter surgido do nada de uma hora para outra. O que se pode perceber é que uma simples atitude de comando tomada pela governadora foi mais eficiente que anos de políticas e investimentos na segurança pública.

A atitude tomada pela polícia do Rio Grande do Sul liderada pelos seus governantes já vem apresentando bons resultados. Segundo um artigo que li, há alguns dias na coluna do jornalista Políbio Braga, as ocorrências policiais no Rio Grande do Sul diminuíram 90% em janeiro de 2007 se comparadas ao mesmo período do ano anterior.

Para se ter uma idéia de como os números mudaram com essa simples atitude de comando, cerca de 640 mil veículos foram parados nas barreiras policiais somente em janeiro, um aumento de 133% em relação ao mesmo mês de 2006.

A governadora e seu secretário de segurança, Enio Bacci, parecem estar cumprindo com o seu papel neste início de governo e passam um novo sentimento de segurança aos gaúchos. A população percebendo a necessidade de atitude contra o crime pode até mesmo passar a cooperar contra o crime, pois depois de anos de descaso muitos já haviam desistido de fazer queixas ou até mesmo denunciar um crime que estava ocorrendo a sua frente.

A população poderá perceber que a polícia pode estar presente para protegê-la e passar a exigir esse efetivo permanentemente. Assim, a governadora Yeda e o secretário Bacci devem tomar cuidado para não darem um tiro no próprio pé, já que mostraram que é possível ter-se policiais nas ruas, mas deverão manter esse efetivo para garantir o controle da criminalidade e a credibilidade do seu governo.

O que me parece que faltava para a segurança pública era atitude. Atitude que a governadora e seu secretário tiveram. O que esperamos é que essa atitude seja, também, tomada para várias outras políticas públicas e que esse governo tenha sucesso em gerir um dos estados mais tradicionais do Brasil.

Que essa atitude sirva de exemplo para o país inteiro e que nossos políticos ainda tenham salvação.

Com essa atitude de Yeda Crusius pode-se até dizer que no Rio Grande do Sul até mulher paulista vira macho.

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