Sunday, May 27, 2007

Microsoft Office 2007 de cara nova

O novo Office da Microsoft está com uma cara totalmente nova. Há algumas semanas que venho utilizando a nova versão dos aplicativos do pacote 2007 e já posso dizer que melhorou muito. O número de novidades e mudanças é tão grande que no início parecia que estava migrando para um novo software, em que as ferramentas eram todas diferentes, e que confesso ter tido um pouco de dificuldade em usá-lo. Mas, logo em seguida me adaptei com as formas de acesso às ferramentas já existentes nas versões antigas, só que agora com melhor usabilidade, e passei a conhecer as novidades.

O novo layout está muito mais clean e funcional. As barras de ferramentas funcionam no mesmo sistema de abas, provavelmente migrados do Firefox e que também já estavam presentes na versão 7 do IE, e seu acesso é muito mais rápido. Nesse aspecto de acesso às ferramentas, a novidade que mais me chamou a atenção foi quanto das funções de formatação de texto. Agora, baste selecionar-se o texto a ser formatado e passar o mouse por cima da se seleção, parando um pouco acima do que foi selecionado, que vai surgindo em transparência uma barra de ferramentas com botões de negrito, itálico, parágrafo, fonte, e todas as outras opções de formatação de texto (Veja figura acima). Ou seja, para quem utilizava os botões das barras de ferramenta para formatar o texto, não é mais necessário mover-se o mouse até em cima e mudar o ponto de visão do texto para a parte superior da tela.

Outra novidade muito boa é que ao se formatar um texto, para se escolher a formatação, ficou mais fácil de visualizar a sua escolha. Pois, você seleciona o texto e vai passando o mouse por cima da nova formatação a ser usada e vai trocando automaticamente a cada uma das opções. Por exemplo, se você quer escolher uma fonte, basta selecionar o texto, clicar na seta para abrir as fontes disponíveis e conforme vai passando com o mouse por cima das fontes ela vai trocando para que você visualize a que virá a escolher (Veja figura acima). Criar-se estilos e utilizá-los também se tornou muito mais fácil com esse sistema de abas e de passar o mouse para escolher qual deseja usar (Veja figura abaixo).
O sistema realmente está com várias novidades que aconselho o upgrade para quem utiliza as versões anteriores. Falando em outras versões, fica uma dica para quem precisa enviar arquivos para outros destinatários que é quanto ao formato de arquivo que não funciona em versões anteriores do Office. Então, se irá enviar algum arquivo aconselho que salve escolhendo uma versão anterior, pois se a pessoa não possuir o Office 2007 e você não fizer isso, o arquivo não irá abrir.

A grande novidade para os blogueiros é que agora o Word tem a opção de escrever-se para postar direto no blog e que basta dar-se alguns cliques que já está no ar. Nessa questão o que me chamou a atenção foi à fidelidade da formatação com o que se está no software de edição com o que vai pro ar, já que em outros sistemas tive grande dificuldade em acertar as fontes e espaçamentos. No Word funcionou tudo corretamente e nenhuma formatação foi alterada. Está postagem, por exemplo, foi feita direta do Word.

Pode ser que com o novo Office eu venha a manter o blog mais atualizado, já que ficou ainda mais fácil postar :p

Saturday, May 26, 2007

Quem é o maior criminoso

Nesta última semana foi desmantelado pela Polícia Federal, em Rio Grande/RS, todo um esquema que fraudava o INSS. Para se ter uma idéia do que as fraudes representavam aos cofres públicos, apenas em 9 casos de aposentadorias por invalides inadequadas o prejuízo chegou a 500 mil Reais.

O caso era relativamente simples, mas chamou a atenção pelo número de envolvidos e, também, por ter se estendido a diversos médicos. Os médicos estavam aposentando por invalidez pessoas que não sofriam de nenhuma doença. Os pedidos eram encaminhados ao INSS através de um perito que, também, fazia parte da quadrilha. O caso já é de conhecimento da maioria das pessoas da região, já que recebeu um bom espaço na imprensa local.

A população ficou estarrecida frente a mais um caso de corrupção no país, só que dessa vez muito próxima a elas. A outra situação que também chocou um pouco foi a de ver médicos sendo presos, algemados em camburãos da PF. Acredito que esse tenha sido a imagem mais forte de ser aceita pela maioria. Pois, não estamos acostumados a ver pessoas desse "nível" intelectual e financeiro sendo presas como bandidos traficantes ou assassinos.

Mas, é importante ressaltar-se essa questão. Pois, tais pessoas em tal nível deveriam dar exemplo e não cometer tais atrocidades ao bolso dos contribuintes. Pois, pelo conhecimento que têm, pelas oportunidades em suas vidas e por suas condições, nada justifica que elas venham a cometer crimes como esses.

Acredito que essas pessoas devam ser presas como traficantes e assassinos. Pois, ao meu entender, elas são os piores bandidos. O crime no Brasil, nas classes menos favorecidas da sociedade, é possivelmente conseqüência da falta de investimentos em educação e desenvolvimento social. Dinheiro esse que falta muitas vezes pelo intenso vazamento de recursos dos cofres públicos pelos corruptos desse país.

Um ótimo exemplo, que pode ser analisado nessa questão de quem é mais criminoso, foi um anúncio institucional sobre drogas e segurança que recentemente foi veiculado na televisão. O VT inicia mostrando um jovem gritando por sua namorada que havia sido baleada em um assalto numa sinaleira. Nesse instante, o filme retrocede até o momento em que o pivete (pequeno marginal) consegue o dinheiro para comprar a arma. O dinheiro era do próprio rapaz que havia comprado droga. Então, a conclusão que se tem é que o próprio jovem foi o financiador do assassinato da sua namorada.

Fico pensando por que as pessoas ficaram tão abaladas ao ver médicos sendo presos. Pois, se o garoto que comprou a droga financiou o crime, os médicos são os ladrões do dinheiro que financia formas preventivas de se cometer crimes.

Então, quem é o maior criminoso? Quem rouba (pivete), quem financia (jovem) ou quem torna o crime necessário para a sobrevivência.